O Dicionário Collins, um dos mais tradicionais, escolheu como palavra do ano NFT. De acordo com artigo publicado no blog do Collins, a revolução digital é rápida e muda nossa cultura, relacionamentos e como fazemos negócios.

A escolha foi inspirada ainda no anúncio do Facebook da mudança do seu nome para Meta, para refletir o interesse no metaverso. Referenciado como o futuro da internet, a mistura de realidade virtual e aumentada é um foco importante de atenção.

O domínio das formas tradicionais de dinheiro está sendo ameaçado por “cripto”, que todos conhecem como criptomoedas. E ainda que muitos não entendam bem como tudo isso funciona, a maioria reconhece os termos.

NFT destaca-se por ser um item único digital

A convergência entre dinheiro e internet levou à palavra do ano: NFT. A abreviação token não-fungível é uma palavra que foi muito ouvida no último ano, tanto em notícias quanto redes sociais. A definição do Collins é um “certificado único digital, registrado em blockchain, que é usado para gravar a propriedade de um patrimônio tal como arte ou um colecionável”. Em outras palavras, é um pedaço de dados digitais que grava a quem pertence um item digital.

Único é uma palavra importante, trata-se de apenas um item, não fungível ou substituível por outro pedaço de dados. O que realmente chamou a atenção com NFTs foi a venda de arte. Por exemplo, os direitos do trabalho do artista digital surrealista Beeple, vendidos na Christie’s em março por US$ 69 milhões. Chamado de “Everydays: the first 5000 days”, o trabalho é uma colagem de todas as imagens desde que o artista criou desde 2007, quando se comprometeu a fazer uma por dia.

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