Já imaginou ficar sem internet, totalmente desconectado do mundo, por um mês? Aparentemente, é isso que está acontecendo em Vanuatu, um arquipélago composto por cerca de 80 ilhas na região norte da Nova Zelândia. Certamente este não é o primeiro – e nem o último – ataque hacker a uma nação. Mas, ao que tudo indica, a duração e o nível da interrupção podem ser incomparáveis.

Desde o dia 6 de novembro, quando o governo recém-eleito de Vanuatu tomou posse, a nação está desconectada do mundo. Nada funciona. Além dos serviços tradicionais trazidos pela internet, os funcionários também perderam acesso a toda plataforma governamental: desde a renovação da carteira de motorista até o pagamento de impostos ou o acesso a informações médicas e de emergência.

hackers

Imagem: Nahel Abdul Hadi / Unsplash

Mais de um mês sem internet

Mesmo depois de três semanas enfrentando um possível ataque hacker, o primeiro-ministro Alatoi Ishmael Kalsakau disse que 70% dos serviços foram restaurados no arquipélago que tem população em torno de 320.000 cidadãos.

O governo não fala abertamente sobre a situação e mantém silêncio sobre a extensão do problema, possíveis culpados, e o que está sendo feito para recuperar o serviço. Algumas fontes afirmam que se trata de um ataque de ransomware, no qual cibercriminosos invadem e sequestram dados em troca de pagamento.

Ilustração de golpe ransomware

Imagem: Andrey_Popov/Shutterstock

O governo australiano se envolveu na situação e tenta ajudar autoridades locais. Pat Conroy, ministro do Desenvolvimento Internacional e do Pacífico da Austrália, disse ao Vanuatu Daily a Austrália “enviou uma equipe para ajudar naquele vergonhoso ataque cibernético e na resposta”.

Caça aos hackers

O cibercrime é um problema global, custa bilhões de dólares a governos e empresas privadas por meio de ransomware, extorsão, golpes por e-mail e perda de negócios. Especialistas em segurança cibernética acreditam que uma forte resposta do governo dos Estados Unidos às atividades hackers nos últimos anos pode ter levado os criminosos a mudar sua atenção para outras regiões.

Fonte: NPR

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