Dando continuidade ao alto volume de demissões no ano de 2023, a Ubisoft mais uma vez promoveu corte de capital humano – desta vez, as mudanças afetam 124 pessoas, sendo 98 apenas em suas estruturas no Canadá.

Segundo as informações divulgadas pelo IGN, os cortes impactam diversas áreas, mas majoritariamente, os demitidos são das áreas administrativa e de TI. Há também cortes feitos no estúdio Hybride VFX, uma empresa que já trabalhou em séries como Ahsoka e O Mandaloriano e é subsidiária da publisher francesa.

Assassin's Creed Mirage é uma das atrações do estande da Ubisoft na BGS 2023

Imagem: Ubisoft

“Essas não são decisões tomadas de forma fácil e estamos oferecendo o apoio mais abrangente para nossos colegas que estão deixando a empresa neste momento de transição. Também queremos compartilhar a nossa imensa gratidão e respeito por suas enormes contribuições à nossa companhia. Essa reestruturação não afeta os nossos times de produção e desenvolvimento.”

Vale lembrar que esta não é a primeira leva de demissões promovida pela Ubisoft. Uma busca rápida no VideogameLayoffs mostra pelo menos quatro outras ocorrências só em 2023, onde a empresa demitiu pessoas em várias cidades do mundo, incluindo Espanha e Reino Unido.

As demissões ainda vêm depois de lançamentos de franquias de renome por parte da empresa: em outubro, a Ubisoft lançou Assassin’s Creed Mirage, a entrada mais recente na longeva franquia de ação e infiltração da empresa. Fora isso, a empresa ainda deve lançar Prince of Persia: The Lost Crown em janeiro do ano que vem.

Os problemas da Ubisoft em 2023 já são notoriamente conhecidos: no primeiro semestre, o quinto adiamento de Skull & Bones levou à descoberta de grandes dificuldades internas – desde mau desempenho de vendas de outros jogos até transtornos de gestão trabalhista. A situação foi tanta que a empresa, que havia assegurado a sua presença na E3 2023, acabou retirando-se da feira pouco antes dela ser totalmente cancelada.

Pelas palavras da própria Ubisoft, as demissões não parecem afetar equipes de desenvolvimento, então projetos correntes da companhia francesa estão, ao menos em teoria, dentro do calendário normal.

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