Desde o ano passado, quando a Microsoft anunciou o que viria ser a buzzword de 2023 com o lançamento do novo navegador equipado com inteligência artificial generativa, a atenção para com a tecnologia fez com que muitas empresas redirecionassem seus respectivos investimentos. No entanto, uma recente pesquisa revela que mais da metade das empresas que embarcaram nessa onda não estão convencidas do potencial positivo para impactar resultados financeiros.

Empresas estão frustradas com resultado de inteligência artificial generativa, diz pesquisa

Imagem: Dan DeLong

De acordo com mais de 1 400 executivos de alto escalão entrevistados para uma pesquisa recente da Boston Consulting Group (BCG), 66% deles disseram estar ambivalentes — ou totalmente insatisfeitos — com o progresso da organização para com a inteligência artificial generativa até o momento.

Entre as queixas, eles citaram escassez de talentos e habilidades, direcionamentos pouco claros e ausência de estratégia para implantar a tecnologia de forma responsável.

A pesquisa incluiu executivos dos mais diversos setores, como manufatura, transporte e bens industriais, que ainda enxergam a IA generativa como prioridade, apesar do sentimento de insatisfação.

Para 89% dos entrevistados, a tecnologia foi classificada como a “top-3” como iniciativa de TI para suas respectivas empresas este ano. Embora o número seja otimista, apenas cerca de metade dos participantes da pesquisa espera que a IA generativa traga ganhos substanciais de produtividade (ou seja, na área de 10% ou mais) em força de trabalho nas áreas que eles supervisionam.

Ceticismo para com ferramentas de inteligência artificial generativa

No fim do ano passado, uma pesquisa da BCG evidenciou o alto grau de ceticismo das empresas em relação a qualquer tipo de ferramenta geradora baseada em IA.

Imagem mostra um monitor com a home page do ChatGPT ao fundo, por trás de um martelo de juiz

Imagem: Ascannio / Shutterstock.com

No grupo de 2 mil entrevistados, 50% afirmaram estar “desencorajados” a adotar a tecnologia por temerem o incentivo de más ou decisões ilegais — temas polêmicos como violações de direitos autorais —, comprometendo a segurança dos dados dos empregadores.

 

Via TechCrunch

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