Respondendo a uma avalanche de críticas – inclusive de um de seus próprios fundadores, a Mozilla Foundation (que está por trás do navegador Firefox) decidiu voltar atrás e, por enquanto, não vai mais aceitar doações em criptomoedas.

“Estamos revisando se e como nossa política atual de doações de criptografia se encaixa em nossos objetivos climáticos. E enquanto conduzimos nossa revisão, interromperemos a capacidade de doar criptomoedas”, explicou a empresa em um tweet.

Na semana passada, a Mozilla começou a história também no Twitter, mas imediatamente foi recebida da pior forma por Jamie Zawinski, co-fundador da organização, e mais algumas dezenas de seguidores.

“Todos os envolvidos no projeto deveriam estar profundamente envergonhados com esta decisão de fazer parceria com vigaristas Ponzi que incineram o planeta”, rebateu Zawinski de forma ácida e até soltou alguns palavrões para externar o tamanho da sua indignação.

A Mozilla entendeu o recado; disse que os comentários após o anúncio “levaram a uma discussão importante sobre o impacto ambiental das criptomoedas”. Ainda assim, em declaração oficial, a empresa disse “a tecnologia web descentralizada continua a ser uma área importante para explorarmos, mas muito mudou desde que começamos a aceitar doações de criptografia”.

Logo do navegador Mozilla Firefox

Imagem: divulgação

Criptomoedas vs. Planeta vs. Mozilla

O maior impacto da mineração de criptomoedas – em todo o mundo – é a alta necessidade de energia, o que leva a grandes impactos ambientais, como o uso de fontes de energia não renováveis e, consequentemente, mais poluentes.

A dona do Firefox não abortou completamente a ideia. Explicou que vai reavaliar a ideia de doação de criptomoedas, mas manterá as pessoas (mais) informadas da próxima vez.

Via: TechCrunch

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