Um novo malware chamado Erbium começou a se espalhar nos últimos dois meses e consegue roubar informações de cartão de crédito, carteiras de criptomoedas e outros dados sensíveis. A questão é que sua circulação começou a se tornar ainda maior, deixando a possibilidade para que novos usos possam ser feitos no futuro.

Embora o Erbium pareça estar sendo usado em pequena escala por enquanto, o malware possui um grande potencial destrutivo. Até agora, os registros mais significativos indicam que sua disseminação acontece por meio de jogos piratas e softwares de trapaças para games populares.

No entanto, por se tratar de uma categoria de ameaça chamada Malware-as-a-Service (MaaS), qualquer pessoa pode colocar as mãos nele e se aproveitar de sua atuação. Isso porque estamos diante de um verdadeiro serviço de compra ou aluguel de malware que pode ser usado para diversos ataques.

Por conta disso, há um custo para usar o Erbium, que pode ser de US$ 100 por mês ou US$ 1.000 por um ano. Com esse valor, é possível ter acesso a suporte, atualizações e à ferramenta para utilização.

Descoberta do Erbium

malware JLStock

Imagem: JLStock/Shutterstock

A ameaça foi descoberta originalmente em agosto deste ano pela empresa Cyfirma e foi vista pela primeira vez em cracks de jogos. Sua atuação é mais voltada para navegadores baseados em Chromium e Gecko, mas pode ser que outras atuações sejam possíveis.

O mais preocupante de tudo isso, além de ameaça a dados de cartões de crédito, é a possibilidade do Erbium roubar carteiras de criptomoedas, como Exodus, Atomic, Bytecoin e Ethereum. O software ainda é capaz de capturar códigos de autenticação de dois fatores de vários gerenciadores de senha.

A questão é que o malware tem recebido muitos elogios em fóruns de hackers, o que pode dizer que sua atuação pode passar de simples cracks de jogos para algo maior em breve.

Como se proteger deste malware

Malware

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Para se proteger, os internautas podem deixar de baixar arquivos ilegais – sejam jogos ou bots para games. No entanto, isso pode não ser suficiente e, portanto, um bom antivírus também se mostra essencial neste caso.

No caso de donos de criptomoedas, pode ser uma solução mover os fundos para uma carteira totalmente offline, já que a atuação do malware se restringe ao mundo online.

Via: Digital Trends

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