Um mês depois de integrar o ChatGPT ao Bing, a Microsoft anunciou, pelo seu blog oficial, que o seu buscador (agora) conversacional já passou da marca de 100 milhões de usuários diários ativos. Mais ainda, cerca de um terço desse número corresponde a “novos usuários”, que passaram a usar o Bing com maior frequência depois da chegada do modelo que emprega inteligência artificial criativa.

Segundo a Microsoft, isso serve como fundamento à ideia de que o mecanismo de busca concorrente do Google Search deva crescer a ritmos mais notáveis daqui para frente. Ainda assim, a empresa se atém a um discurso mais humilde, admitindo que, neste campo, ela ainda é um “jogador pequeno”.

Imagem mostra logotipo do buscador Bing, sob uma lupa

Imagem: Casimiro PT/Shutterstock

“Estamos felizes em compartilhar que, depois de um número de anos fazendo um progresso gradual, e com um pequeno empurrão do um milhão de usuários da versão de testes do Bing, nós passamos da marca de 100 milhões de usuários diários ativos. Esse é um número surpreendentemente notável, e ainda assim, estamos cientes de que ainda somos um jogador pequeno, de dígitos singulares. Isso dito, é ótima a sensação de entrar nessa dança!

Dos milhões de usuários ativos do novo Bing, é ótimo ver que cerca de um terço são totalmente novos à ferramenta. Vemos esse apelo do novo Bing como a validação de nossa visão que a busca deve passar por uma reinvenção, bem como do valor único da proposta de combinar a busca, as respostas, o chat e a criatividade em uma única experiência.”

Vale lembrar que os números devem permear também outras frentes de negócio da Microsoft: o novo Bing, por exemplo, está associado ao uso do navegador Edge – se o buscador está levando ao aumento de usuários, então é seguro dizer que tem mais gente também usando o browser, que hoje faz frente ao Chrome (Google) e ao Firefox (Mozilla).

Trocando outros números em termos práticos, a Microsoft afirma que o Bing tem registrado, em média, 3 chats abertos por sessão, com mais de 45 milhões de conversas com o buscador sendo feitas desde o anúncio do novo formato. Dessas, 15% das interações tiveram o objetivo de criar novo conteúdo – redações feitas por Ia, roteiros e afins.

Por ora, a Microsoft leva vantagem no setor: o Google já mostrou como o recurso inteligente Bard deve se integrar ao Google Search no futuro, mas o evento, organizado às pressas, foi criticado até por funcionários da empresa de Mountain View, sem falar que o próprio Bard compartilhou fake news durante o evento.

Sua vez, Google…

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