Como todo bom espectador de séries televisivas, você já deve estar se perguntando quantas temporadas The Last of Us pretende durar. Para a alegria (e também tristeza) dos fãs, Craig Mazin e Neil Druckmann, produtores da adaptação televisiva, estimam que o programa dure cerca de três temporadas.

“A primeira temporada são os eventos do primeiro jogo – e você pode dizer, se você jogou o jogo, observando os materiais de marketing que também estamos cobrindo os eventos de Left Behind [DLC]”, afirmou Mazin, em uma recente coletiva de imprensa.

O codiretor da produção afirmou, ainda, que o motivo para não prolongar muito é apenas um: “Acho que a quantidade de história restante que não teremos coberto não daria muito mais do que uma temporada de televisão. Então, supondo que possamos seguir em frente, a ideia seria fazer mais do que apenas mais uma temporada. Mas este não é o tipo de série que terá sete temporadas.”

Na foto, o ator Pedro pascal aparece olhando para baixo e segurando uma das alças da mochila, na pele do seu personagem Joel, da série The Last of Us

Imagem: reprodução/HBO Max

The Last of Us: a série

A história restante a que se referiu Mazin é a narrativa contemplada no The Last of Us – Part II, lançado em 2020, sete anos após o título original.

Podemos especular que, na conta, poderia entrar uma adaptação de The Last of Us – Part 3, cujo título ainda não foi oficialmente confirmado, mas o qual teria indícios de já estar estar em desenvolvimento – apesar de Mazin ter comentado que, para ele, The Last of Us é representado pelos dois jogos e o DLC – e apenas isso.

“A menos que algum milagre acontecesse, a produção do videogame fosse acelerada em 1.000% e o terceiro jogo saísse”, disse Mazin, rindo, “não tenho interesse em ir além do material de origem existente”.

Vale dizer que muitas adaptações não seguem o padrão dos seus originais – vide Game of Thrones, também da HBO, que teve seu último episódio lançado em 2019, embora o livro do qual derivou a série ainda esteja sendo escrito por George R.R. Martin.

Veja também: mesmo com mudanças, 1º episódio da série indica que teremos uma das melhores adaptações dos games

Isso significa também que sempre há a possibilidade para estender a história para além da narrativa original, a depender o sucesso e da receptividade do público. Ainda assim, Mazin afirmou não ter a pretenção de prolongar a narrativa se não houver necessidade.”Acredito que cada um dos episódios merece a sua atenção”.

E continuou: “Eu não gosto de ‘encher linguiça’, não gosto de esticar. Quero que tudo seja o mais atraente possível. Coesão ainda importa, especialmente em um mundo onde streamers tendem a dar a criadores tanta flexibilidade que eles, algumas vezes, extrapolam. E você acaba com episódios e temporadas muito longos, e eu odeio isso. Só quero garantir que, se alguém sentar para assistir um episódio de The Last of Us, que seja incrível todas as vezes”.

Sucesso logo nas primeiras horas de exibição

A primeira temporada agrega diferenças à história contada no videogame e expande o universo da narrativa. “Algumas vezes seguimos fielmente [a narrativa do jogo], em outras desviamos de maneiras interessantes e fascinantes. Mas conseguimos criar o que, na minha opinião, resultou em um show realmente atraente”, afirmou Druckmann, em outra coletiva recente com os produtores, em São Paulo.

Imagem de divulgação mostra cena da série The Last Of Us, da HBO Max

Imagem: HBO/Divulgação

Assim, com menos de uma semana de estreia, The Last of Us já é tido como um sucesso para a HBO. No último domingo (15), quando o primeiro episódio da produção foi ao ar, a série foi presenteada com a medalha de prata no ranking de estreias com maior audiência da plataforma de streaming — perdendo apenas para A Casa do Dragão (House of the Dragon, no original inglês).

A primeira temporada da série, inspirada no videogame homônimo lançado para PlayStation, conta a trajetória de Ellie (Bella Ramsey) e Joel (Pedro Pascal) atravessando os Estados Unidos infestados de zumbis. A caminhada é em busca de uma chance para criar a cura que pode salvar a humanidade.

Já no segundo jogo, a dupla lida com as consequências dessa viagem e é essa narrativa que deve entrar na próxima temporada mencionada anteriormente por Mazin.

“Temos o benefício de algo que Neil não tinha quando estava fazendo o jogo inicialmente, que era saber o que era o DLC Left Behind, e saber para onde o segundo jogo ia, tendo uma visão mais completa sobre todo o contexto”, disse.

Via Gizmodo

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