É você, Jean Grey? Streamer zera Elden Ring usando a força de sua mente

No começo do ano, a streamer Perrikayal ficou famosa por jogar Elden Ring com a força de sua mente. Mas agora, cerca de três meses depois, ela finalmente conseguiu completar o feito: zerar o game da FromSoftware à la Jean Grey (X-Men).

“Ora, mas todos precisam usar seu cérebro para jogar”, podem estar pensando alguns. De fato, gafanhotos. Mas no caso de Perrikayal, isso pode ser levado ao pé da letra.

Jogando com o cérebro — literalmente

Para entender melhor o feito da streamer, é preciso um pouco de contexto. E neste sentido, vale destacar que a criadora de conteúdo tem mestrado em psicologia e, como parte do elemento de neurociência, tem se interessado por eletroencefalogramas (EEG).

Esses dispositivos usam eletrodos, colocados na cabeça do usuário, para identificar mudanças na atividade elétrica. E como resultado, os sinais captados são suficientes para que sejam mapeados para uma ação específica como… jogar videogame.

Imagem: reprodução/perrikaryal

Mas na prática, isso não é simples. Realizar um comando de ataque em Elden Ring, por exemplo, exigirá que o usuário imagine estar empurrando algo pesado para frente. E neste sentido, demais comandos vão precisar que o player simule outras situações com seu cérebro.

Além de tudo isso, vale dizer que a “gameplay com a mente” não é 100% assertiva. Em alguns casos, cérebros podem não ser compatíveis. Em outros, situações de nervosismo (como fazer uma stream para milhares de pessoas) podem simplesmente atrapalhar nessa transmissões de sinais.

Elden Ring com o poder da mente

Mas mesmo diante de todas essas adversidades, Perrikayal, após muito treino, conseguiu zerar Elden Ring com a força de sua mente. Na última quarta-feira (19), inclusive, ela publicou em seu Twitter um compilado com os melhores momentos dessa jogatina.

Justiça seja feita, a conquista não foi feita 100% sem as mãos. Até porque a streamer teve de utilizar o joystick do controle — usando apenas um de seus polegares — para a movimentação do personagem, enquanto utilizava seu cérebro para fazer todo o resto.