Ao que parece, o dia do basta chegou para a Nvidia. Isso porque a fabricante estaria disposta a acabar com GPUs GeForce piratas, que se tornaram extremamente populares nos últimos anos em varejistas como Amazon, AliExpress e Shopee, por exemplo.

Quem é entusiasta de hardwares e já acessou a alguma dessas plataformas provavelmente se deparou com placas de vídeo custando muito abaixo que o normal. Geralmente, os anúncios são referentes a marcas como JieShuo, Bingying, 51RSIC, Corn, Mllse, entre outras.

Placas da Nvidia falsificadas

Imagem: reprodução/AliExpress

Fato é que existem diversos motivos que explicam o baixo custo desses produtos: ou essas placas foram compradas de marcas famosas em lotes a granel, ou elas foram reformadas com base em GPUs móveis, ou tratam-se de placas anteriormente usadas para mineração de criptomoedas.

O ponto mais importante é que elas não deveriam estar no mercado. Isso porque nenhuma dessas marcas paralelas figuram no hall dos parceiros da Nvidia. Consequentemente, não possuem, sequer, autorização para comercializar produtos com chips do Team Green.

Nvidia contra-ataca

Dito isso, o portal chinês MyDrivers afirmou que a Nvidia já está se movimentando para retirar esses produtos não autorizados do mercado. Segundo o site, a marca entrou em contato com plataformas de e-commerce chinesas para proibir a venda de GPUs RTX 20, GTX 16 e GTX 10 antigas e usadas.

E ao que parece, a estratégia tem dado certo. É dito que plataformas como JD.com e Douyin já se adequaram às orientações e restringiram o comércio das placas em questão. Pinduoduo e Tmall também seguiram o exemplo e implementaram novas políticas de vendas de produtos usados e recondicionados.

Passada essa etapa, a Nvidia deverá trabalhar com essas plataformas para estabelecer melhores relações com parceiros oficiais (a exemplo de MSI, Gigabyte, Asus, entre outras) e priorizar as séries RTX 30 e 40, que têm menos propensão de serem afetadas por modelos irregulares.

O jeito será esperar para ver se a medida seguirá efetiva no médio e longo prazo. Mas a pergunta que fica é: por que só agora, Nvidia?

Via: VideoCardz

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