A Nvidia pode se dar muito bem com o atual boom da inteligência artificial conversacional. A estimativa, segundo a Trendforce, é que a demanda por GPUs da marca pela OpenAI – criadora do ChatGPT – ultrapasse 30.000 unidades; o que certamente deve favorecer os negócios da empresa.

Em 2020, para processar os dados de treinamento do modelo GPT de inteligência artificial, a OpenAI chegou a utilizar 20 mil GPUs. Agora, três anos depois, com o crescimento do interesse e a própria evolução da tecnologia, a expectativa é que pelo menos 30 mil unidades seja necessárias para alimentar o treinamento e manutenção do ChatGPT.

Imagem do ChatGPT em uma tela de celular

Imagem: T. Schneider/Shutterstock

Veja abaixo o que diz o relatório da Trendforce:

“Observe que essas estimativas usam o A100 da Nvidia como base para os cálculos. Portanto, com a IA generativa se tornando uma tendência, espera-se que a demanda aumente significativamente para GPUs e, assim, beneficie os participantes da cadeia de suprimentos relacionada. A Nvidia, por exemplo, provavelmente ganhará mais com o desenvolvimento da IA generativa. A GPU DGX A100, um sistema universal para cargas de trabalho relacionadas à inteligência artificial, oferece 5 petaFLOPS e quase se tornou a melhor escolha para análise de big data e aceleração de IA”.

A Nvidia surfando a onda da IA

No mês passado, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, classificou esses avanços do ChatGPT como o “momento iPhone” para a inteligência artificial e a “melhor coisa que já aconteceu na indústria da computação”.

Jensen Huang, CEO da Nvidia

Divulgação: Nvidia

A vez do ChatGPT

Em uma palestra na Universidade Berkley Hass, o chefão da Nvidia destacou quantas pessoas começaram a usar o chatbot em tão pouco tempo – 100 milhões de usuários só nos primeiros meses, o que tornam o ChatGPT o aplicativo de consumo de crescimento mais rápido da história.

“Quando foi a última vez que vimos uma tecnologia tão versátil que pode resolver problemas e surpreender as pessoas de tantas maneiras com tanta frequência? Pode escrever um poema, é claro […] Pode preencher uma planilha; pode escrever uma consulta SQL e fazer uma consulta SQL; pode escrever código python; pode escrever Verilog, e então você sabe, se não puder fazer isso hoje, é claro, poderá fazê-lo algum dia”, comentou Huang.

“Este é o momento do iPhone, se você preferir, da inteligência artificial”, completou.

Jensen Huang, CEO da Nvidia

Divulgação: Nvidia

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