Nintendo vence ação coletiva nos EUA envolvendo drift nos Joy-Cons

Nada de novo sob o Sol: mais um processo envolvendo a Nintendo e mais uma vitória na conta da japonesa. A ação, movida ainda no ano passado, envolvia mães e filhos insatisfeitos com o problema de drift nos Joy-Cons do Switch. Mas um juiz federal dos EUA novamente deu razão à Big N.

Um pouco de contexto

Descontentes com os drifts — movimentos aleatórios e não controláveis dos analógicos — reportados no Nintendo Switch, duas mães americanas decidiram entrar na justiça contra a Big N no começo de 2022. O único problema é que uma cláusula do Contrato de Licença de Usuário Final (EULA) do Switch impede a abertura de ações coletivas contra a companhia.

A saída encontrada por elas foi abrir um processo em nome de seus filhos. A lógica é simples: os produtos até foram comprados por elas, mas quem joga são as crianças. E por serem menores de idade, eles não poderiam concordar com as políticas descritas no EULA, o que validaria as ações judiciais.

É verdade que a Nintendo chegou a reconhecer publicamente os problemas de drift. Mas na época, a companhia alertou que o processo movido pelas autoras pelos filhos das autoras era inconsistente. De todo modo, caberia à Justiça americana decidir o caso.

Imagem: Jesper Brouwers/Unsplash

Nintendo sai vitoriosa

E a decisão foi pró-Nintendo. No caso, um juiz federal entendeu que as mães eram as donas do Switch, já que compraram o portátil e registraram tudo em seus nomes. Logo, por mais que seus filhos sejam os reais usuários, são elas que devem arcar com as políticas do EULA.

Como resultado, o caso foi praticamente encerrado, já que não poderá mais tramitar em numa corte dos Estados Unidos.