Elon Musk ainda não concretizou a aquisição do Twitter, mas já está de olho em mudanças significativas para a plataforma. Segundo um documento confidencial enviado a acionistas — obtido pelo tabloide The Washington Post —, a ideia do bilionário seria demitir 75% da equipe do microblogging.

Na prática, isso significaria um passaralho de 5.600 funcionários. Por consequência, a rede social passaria a operar com apenas 1.866 colaboradores, o que, em tese, solucionaria o problema de “empresa inchada” visto por Musk e melhoraria a eficiência da plataforma.

Tanto que o dono de SpaceX e Tesla espera que o Twitter dobre a receita e triplique o número de usuários monetizáveis ativos por dia (MDAUs) em três anos caso funcionários de menor performance deixem a empresa. Nenhum detalhe sobre como essas metas seriam atingidas foi divulgado.

Não está claro quais áreas estariam contempladas nessa demissão em massa, mas segundo o jornal, o enxugamento pode incluir funcionários da equipe de data center.

A rede social não respondeu aos pedidos de comentário do The Washington Post.

Demissões no Twitter com ou sem Musk

A má notícia para os funcionários da rede é que demissões devem acontecer mesmo se o acordo com Musk não se concretizar. Ao que parece, a companhia já estudava cortes antes do início da negociação, mas o plano era bem menos radical: demitir um quarto da equipe, e não operar com apenas 25% do pessoal.

Curiosamente, o CEO do Twitter, Parag Agrawal, disse em meados de abril que demissões não estavam planejadas naquele momento. Contudo, o executivo reforçou um ar de incerteza caso Elon Musk adquirisse a plataforma.

Em qualquer um dos cenários, a notícia pode não ser muito boa para a comunidade de usuários. Problemas de segurança e de moderação são alguns pontos delicados enfrentados pelo Twitter e operar com menos material humano poderia agravá-los ainda mais.

Resta saber se tudo o que foi discutido, de fato, seria executado. Existe a possibilidade do documento ter sido enviado apenas para agradar uma parcela de acionistas. Além disso, mesmo que o desejo seja de reduzir drasticamente a equipe, não há certeza de que o microblogging seria capaz de operar com menos de dois mil funcionários.

Mas fato é que independentemente do desfecho, é muito possível que mudanças internas no Twitter sejam questão de tempo.

Via: TechCrunch

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