Até esta quarta-feira (23), representantes do Ministério Público Federal devem inspecionar o código-fonte da urna eletrônica e de todos os demais programas que integram o sistema eletrônico de votação os quais serão usados nas Eleições deste ano. Com a abertura do código-fonte, é possível fazer uma inspeção mais ampla do sistema utilizado para registrar os votos.

Desde outubro do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral disponibiliza um espaço para que instituições e civis possam analisar o código-fonte do equipamento eletrônico. Desta forma, os partidos políticos têm até um ano para avaliar os softwares que rodam no aparelho.

Ministério Público Federal inspeciona código-fonte da urna eletrônica

Imagem: Shutterstock

No primeiro dia, os representantes do MPF receberam um panorama geral sobre a urna eletrônica e o sistema de votação brasileiro de técnicos da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI). Este ano, representantes da Controladoria-Geral da União (CGU) fizeram a inspeção, e integrantes de agremiações partidárias, como o Partido Verde (PV) e o Partido Liberal (PL) compareceram ao espaço no ano passado.

De acordo com o coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, Rafael Azevedo, o equipamento e os programas de informática envolvidos só podem ser utilizados plenamente após passarem por todos os procedimentos de segurança, receberem todas as assinaturas das autoridades legitimadas e serem lacrados e armazenados na sala-cofre do TSE.

Prédio do TSE

Imagem: Antonio Augusto/secom/TSE

Azevedo afirmou ainda que nenhuma instituição ou pessoa não-autorizada consegue fazer a urna funcionar, pois, a cada etapa realizada pela máquina, são exigidas codificações complexas e determinadas pela Justiça Eleitoral.

Com informações do TSE

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