No Reino Unido, a decisão sobre aprovação da compra da Activision Blizzard pela Microsoft se estendeu para mais seis semanas, de acordo com a decisão da Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) britânica, que concedeu a si mesma um prazo adicional para analisar a “apresentação detalhada e complexa” da Microsoft, argumentando a favor da fusão.

Microsoft-Activision: regulador antitruste britânico estende análise sobre fusão por mais seis semanas

Imagem: FP Creative/Shutterstock.com

A decisão, que deve ser dada até 29 de agosto, marca o último desenvolvimento no plano de aquisição da Activision Blizzard pela gigante de Redmond com o regulador do Reino Unido após um período de pausa na batalha legal com intuito de fechar um acordo.

No Twitter, o presidente da Microsoft Brad Smith compartilhou a declaração sobre o acordo mútuo com o regulador britânico, no qual a Microsoft pede uma pausa na apelação.

“Embora discordemos das preocupações da CMA, estamos considerando como a transação pode ser modificada para atender a essas preocupações de uma forma aceitável para a CMA”, escreveu Smith.

Do outro lado do Atlântico, a Federal Trade Commission (FTC) perdeu a batalha legal após a juíza Jacqueline Scott Corley negar recentemente a liminar do regulador, que poderia ter levado a Microsoft e a Activision Blizzard a abandonar o negócio. Desde então, a FTC entrou com recurso no Tribunal de Apelações do Nono Circuito pedindo pausa na aquisição.

CMA: “proibição da fusão da Microsoft seria o único remédio eficaz” para redução substancial da concorrência

Em janeiro de 2022, a Microsoft anunciou a compra da Activision Blizzard por US$ 95 por ação. A partir de então, a fusão tem se submetido a exames detalhados em todo mundo por reguladores antitruste.

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Imagem: FellowNeko/Shutterstock

Na primavera do ano passado, a CMA britânica abriu uma investigação sobre a aquisição, divulgando em abril um relatório detalhando a “redução substancial da concorrência” (SLC) nos serviços de jogos em nuvem que o Reino Unido poderia enfrentar caso a Microsoft conseguisse concluir a compra. “A proibição da fusão seria o único remédio eficaz e proporcional para a SLC e quaisquer efeitos adversos que resultaram, ou que se espera que resultem dela”, declarou a agência reguladora.

 

Via Engadget

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