A Activision Blizzard encerrou o trimestre em 31 de março e divulgou os resultados do balanço — que não foram nada favoráveis, especialmente em se tratando de Call of Duty. O principal indicativo do desempenho aquém do esperado foi a baixa de 63 milhões de usuários ativos mensais no ano passado: de 435 milhões no final do primeiro trimestre de 2021, a empresa registrou agora 372 milhões.

O período fiscal ficou marcado por uma receita líquida de US$ 1,77 bilhão, um número 22% abaixo dos US$ 2,28 bilhões gerados no mesmo período do ano anterior.

Já com relação às reservas líquidas, ou seja, a quantidade de produtos e serviços vendidos digital ou fisicamente no período, somaram US$ 1,48 bilhão — bem abaixo dos US$ 2,07 bilhões na comparação com o mesmo período do ano passado.

O lado positivo aqui é que, do quarto trimestre de 2021 ao primeiro trimestre de 2022, o total de MAUs aumentou, mas apenas em um milhão de usuários.

Call of Duty em queda

A baixa demanda de Call of Duty: Vanguard foi um dos principais responsáveis pelo resultado no período analisado. As vendas do título da franquia foram menores do que no ano passado. A empresa também aponta que a demanda também foi baixa em Call of Duty: Warzone.

No período de um ano, o título registrou 50 milhões a menos no número de jogadores. A título de comparação, em 2021 a franquia tinha 150 milhões de usuários ativos mensais graças à imensa popularidade de Call of Duty: Warzone — um sucesso que não conseguiu manter a coroa.

Call of Duty Vanguard

O lançamento de Vanguard foi decepcionante e acarretou uma desempenho abaixo para o trimestre – Imagem: Activision

É certo que 100 milhões de jogadores ainda é um marco, mas o declínio acentuado é um indicativo preocupante para a série. A Activision atribuiu a queda às vendas “abaixo do normal” para Vanguard e um “menor engajamento” com relação à Warzone.

Mas, considerando que Warzone é um título que foi disponibilizado de forma gratuita para grande parte do público (e provavelmente representa a maior parte dos jogadores de CoD), o declínio na receita pode ficar na responsabilidade de Vanguard de fato.

Warzone também não teve grandes atualizações (ao menos não as que agradassem o público), bem como registrou problemas de balanceamento e um novo mapa com bugs que ficaram sem correção por semanas — tudo o que explicaria o “baixo engajamento” relatado, afinal.

A esperança para uma melhoria futura nesse (des)balanço financeiro está na Infinity Ward: a desenvolvedora favorita dos fãs de Call of Duty que está trabalhando na sequência de Modern Warfare 2019, prevista para este ano, além de estar à frente de uma sequência de Warzone (com previsão de lançamento para 2023).

Via: TechSpot e PC Gamer.

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