O YouTube vem promovendo diversas mudanças em suas políticas de uso, e a nova leva de alterações passará a incluir no programa de monetização os vídeos que, antes, eram ignorados ou condenados pela plataforma.

Na página de suporte, a rede social de vídeos do Google afirma ter flexibilizado seus termos de uso e conduta, agora permitindo que vídeos que mostram mães amamentando seus filhos sejam devidamente monetizados. O mesmo benefício também passa a ser estendido a “vídeos contendo danças gráficas não sexualizadas”.

Imagem mostra uma mulher amamentando seu bebê; Tema agora está liberado para programa de monetização do YouTube

Imagem: Kingspirit Image Room/Shutterstock.com

A mudança é, provavelmente, uma resposta a um clamor que a comunidade vem fazendo há tempos: não só o YouTube, mas quase todas as redes sociais em geral já foram culpadas em algum momento por classificar “amamentação” como “conteúdo sexual explícito”. Dada a posição tradicional das plataformas contra esse tipo de material, não era raro ver vídeos assim censurados e excluídos.

Entretanto, há que se atentar a alguns parâmetros: vídeos “sobre amamentação” – ou seja, onde o conteúdo é discutido e há a exibição parcial ou total de seios, mas sem nenhuma criança – continuam restritos. E em todos os vídeos do tema, uma introdução contextual será necessária por parte do criador.

O YouTube não esclarece o que seria essa “introdução contextual”, mas é fácil presumir isso: alertas sobre o tema na descrição do vídeo e a gravação em si criar uma abertura para que exibições do tipo sejam feitas de forma não sexualizada.

Sobre a parte das danças, o YouTube está removendo restrições em vídeos de danças cujas coreografias envolvam twerking ou grinding (a famosa “sarrada”, no PT-Br). Entretanto, as proibições seguem impostas a vídeos que imitem atos sexuais, focos em partes íntimas ou presença mínima/ausência de roupas.

As mudanças estão sendo implementadas de forma gradual e devem ser finalizadas nos próximos dias.

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