O vazamento de dados pessoais, vinculadas às chaves Pix, pela instituição financeira Acesso Soluções de Pagamento S.A, vai ser investigado pela Unidade de Proteção de Dados e Inteligência Artificial (Espec), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Logo do Pix exibido em smartphone e ao fundo o logo do Banco Central

Imagem: Brenda Rocha – Blossom/Shutterstock

O órgão abriu um inquérito civil público que, além de investigar as circunstâncias do comprometimento dos dados pessoais tratados pela Acesso, vai apurar as responsabilidades pelos danos causados. Segundo o Banco Central, por “falhas pontuais em sistemas” da empresa, foram potencialmente expostos dados como nome do usuário, CPF, instituição de relacionamento e número de agência. Ao todo, 159.603 pessoas foram atingidas pelo comprometimento de 160.147 chaves Pix.

Apesar de ter sido informada apenas em 21 de janeiro deste ano, a ocorrência foi observada entre os dias 3 e 5 de dezembro de 2021, de acordo com a autarquia monetária.

O MPDFT também vai solicitar informações complementares ao Banco Central e à COAF — Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

Na última sexta-feira (11), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, comentou em evento que os vazamentos do Pix ocorrerão com “alguma frequência” e que os casos registrados até agora são “leves”. Desde a lançamento, em novembro de 2020, o Banco Central já registrou 3 casos de vazamento de dados envolvendo o sistema instantâneo de pagamentos Pix.

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