Ninguém quer ser a próxima vítimas dos trolls de Internet. Apesar disso, se você é um usuário assíduo do Twitter sabe que, mesmo não sendo uma celebridade ou um influenciador conhecidos, a mecânica de troca de mensagens ultraveloz da plataforma por vezes pode dar aos usuários comuns aqueles 15 minutos de fama.

Ser o centro das atenções da plataforma social pode ser, ao mesmo tempo, uma benção (dependendo do motivo, claro) e uma maldição – afinal, ter os holofotes para si pode significar, na prática, muitos ataques de haters. Mas, sabendo disso, a própria rede possui um sistema secreto de segurança preparado para ajudar a bloquear possíveis ataques.

Chamado de Project Guardian, o sistema funciona como uma ferramenta que monitora todos os perfis da rede e lista dentre as milhares de contas as que têm potencial de serem atacadas por outros usuários.

Ao contrário do que se pode imaginar, Yoel Roth, chefe de integridade do Twitter, afirma que essa “lista VIP” da plataforma não inclui apenas usuários famosos, mas atua de uma forma mais abrangente.

“A razão pela qual este conceito existe é por conta do fenômeno da ‘pessoa do dia‘”, explicou Roth, à Bloomberg. “Com base nisso, existem algumas pessoas que são ‘a pessoa do dia’ na maioria dos dias, então o Project Guardian seria uma forma de protegê-los.”

Ilustração 3D de ícone do Twitter

Foto: Alexander Shatov/Unsplash

Bloqueio de trolls no Twitter

Haters e ataques gratuitos na Internet feitos por trolls não são novidade e existem desde que as mídias sociais se tornaram um meio popular de pessoas compartilharem ideias na rede mundial de computadores.

Dessa forma, trolls sempre foram um problema a ser resolvido para muitas plataformas.

No Twitter, o sistema de bloqueio monitora de forma preditiva os perfis e evita que eles sejam atacados e não necessariamente fornece um tratamento especial para determinadas contas. Ao contrário do sistema desenvolvido pelo Facebook, que gerou polêmica em setembro por permitir que celebridades e grandes nomes do mundo, incluindo políticos, recebessem uma espécie de “tratamento VIP” dentro da plataforma de Mark Zuckerberg e teriam contas com tratamento diferenciado do ponto de vista de diretrizes aplicadas aos perfis na rede, segundo documentos conseguidos à época pelo Wall Street Journal.

De qualquer forma, em um mundo ideal, esse sistema de segurança poderia ser expandido para todo usuário do Twitter de forma padrão. Quem sabe em um futuro breve.

Via: Engadget

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