Starlink lança primeiros satélites para conectar celulares

Em 2022, a SpaceX anunciou uma parceria com a operadora norte-americana T-Mobile para levar os serviços de internet via satélite para os telefones celulares. E, agora, em 2024, a Starlink lançou os primeiros satélites com capacidade para conectar dispositivos móveis em qualquer lugar do planeta.

This will allow for mobile phone connectivity anywhere on Earth.

Note, this only supports ~7Mb per beam and the beams are very big, so while this is a great solution for locations with no cellular connectivity, it is not meaningfully competitive with existing terrestrial… https://t.co/ymHpw8XBHl

— Elon Musk (@elonmusk) January 3, 2024

Segundo a empresa, seis dos 21 satélites lançados na madrugada desta quarta-feira (3) têm suporte ao novo serviço “Direct to Cell” (D2C), que traz a capacidade de fornecer conectividade para celulares.

Falcon 9 launches 21 @Starlink satellites to orbit from California, including six with Direct to Cell capabilities → https://t.co/FgiJ7LOYdK pic.twitter.com/IKBkTSB63C

— SpaceX (@SpaceX) January 3, 2024

A partir de agora, a empresa de Elon Musk irá testar o serviço com smartphones compatíveis com a tecnologia 4G LTE da T-Mobile, nos Estados Unidos, antes de oferecer o serviço de mensagens de texto – o único previsto até 2025, quando os serviços de voz e dados serão adicionados à medida que mais satélites com a tecnologia D2C ficarem online.

Internet via satélite para celulares da Starlink

A Starlink é o serviço de conexão à internet via satélite oferecido pela SpaceX. O nome vem se tornando cada vez mais conhecido graças às suas ações em áreas de risco, alto isolamento ou conflito armado – como é o caso da Ucrânia em sua guerra contra a Rússia.

Imagem: Thomas Dutour/Shutterstock

Disponível em vários países – incluindo o Brasil – a Starlink tem uma dificuldade, no entanto: hoje, ela só serve para notebooks e desktops, não atendendo celulares. De acordo com levantamento do Statista, 92% dos acessos à internet no mundo em 2022 vieram de dispositivos móveis – sendo 90% deles, smartphones.

Fonte: X