A Samsung é a nova aliada do Google na tentativa de convencer a Apple a abrir mão dos protocolos restritivos de funcionamento do iMessage, o app de mensagens instantâneas do iPhone que substituiu o SMS.

A empresa sul-coreana lançou um novo vídeo em apoio à campanha #GetTheMessage, que pede à Apple que adote o RCS (Rich Communication Services) – protocolo multiplataforma apresentado como sucessor do SMS que poderia funcionar entre diferentes sistemas operacionais, como o iOS, do iPhone, e o Android, do Google.

O vídeo “Bolhas verdes e bolhas azuis querem ficar juntas”, mostra uma conversa entre dois usuários que querem ficar juntos, mas que são mantidos separados por um de seus “pais”.

As tais “bolhas” são uma referência à interface do iMessage, que usa bolhas azuis para mensagens enviadas no aplicativo e bolhas verdes para SMS – no caso, para qualquer dispositivo Android que participe do bate-papo.

Imagem mostra a diferença entre iMessage e RCS, sistemas de mensagem usados, respectivamente, pela Apple e pelo Google

Imagem: Android Authority/Reprodução

Google já foi mais jocoso sobre o iMessage

Recentemente, o Google também lançou um comercial em que critica a Apple em tom jocoso pela adoção de protocolos restritivos de funcionamento do iMessage.

O vídeo “iPager” usa do sarcasmo para mostrar “um serviço” que usa “tecnologia antiquada de mensagens” para “trocar mensagens com o Android”. O uso do pager – aqui no Brasil, mais conhecido pelo nome popular de “bipe” – foi uma jogada narrativa inteligente, já que o SMS vem mais ou menos da mesma época.

RCS ou iMessage?

Apesar de suas claras intenções de manter – como sempre – seu ecossistema fechado ao usar um protocolo exclusivo, a Apple pode ser forçada a abrir o seu serviço de mensagens como resultado da Lei dos Mercados Digitais (DMA) da União Europeia. Algo bem parecido do que aconteceu recentemente com a chegada do USB-C ao iPhone 15.

iMessage

Imagem: Apple/Divulgação

Os reguladores europeus investigam se o iMessage atende aos requisitos para ser considerado um “serviço de plataforma principal” de acordo com as regras, o que obrigaria a gigante de Cupertino a oferecer interoperabilidade com outros serviços de mensagens.

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