Roblox, o mega sucesso dos jogos online voltados a um público mais infantil, é alvo de um processo movido por diversos pais de crianças, que alegam que o título da Roblox Corporation não tem travas que impeçam os pequenos gamers de gastarem dinheiro real em microtransações oferecidas pelo app.

De acordo com o GamesIndustry, o processo, preenchido na Suprema Corte de San Diego, na Califórnia, não só o Roblox não oferece segurança contra o consumo desenfreado, como também é acusado de criar um ambiente inóspito para o público infantil, sujeitando crianças à exposição de conteúdo adulto e de caírem vítimas de predadores sexuais.

Roblox

Foto: Divulgação

“Não só o Roblox é obscuro nos preços reais de suas microtransações, dificultando o monitoramento de compras pelos pais, mas ele também representa erroneamente a segurança de seu produto, desvalorizando essas compras cada vez mais.” – Trecho do processo contra a Roblox Corporation

Respondendo a um pedido de comentário do site, a empresa disse:

“A Roblox tem o compromisso de oferecer uma experiência segura e positiva para usuários de todas as idades. Temos uma equipe especializada de milhares de pessoas, dedicadas à moderação e segurança do app 24 horas por dia, 7 dias por semana, e agimos com rapidez para barrar conteúdos e comportamentos inapropriados quando detectados, incluindo conteúdo sexual, que viola nossos padrões de comunidade.

Temos uma série de funções especificamente desenhadas para manter crianças seguras, incluindo a filtragem de conversas em texto na plataforma para bloquear conteúdos inapropriados e informações pessoais, além de oferecermos controle parental e medidas para limitar ou desligar o chat. Investimos na construção de ferramentas que dão aos pais visibilidade na atividade de seus filhos, a fim de preveni-los de fazerem compras não autorizadas.”

Vale citar que o processo atual é um apêndice de outra ação – esta, uma ação de classe (quando várias pessoas ou entidades que têm a mesma reclamação se unem em um só processo) – originalmente movida em agosto.

Ainda não há informações sobre datas de deliberação jurídica nem julgamento.

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