Um processo contra a Riot Games, finalizado em dezembro de 2021, verá a dona de League of Legends e Valorant pagar indenizações entre US$ 5 mil (R$ 24,53 mil) e US$ 15 mil (R$ 73,59 mil) a mais de 1.500 mulheres vítimas de discriminação de gênero.

As reclamantes formalizaram a ação conjunta quando eram funcionárias da companhia em novembro de 2019, alegando no processo que a Riot Games era conduzida sob uma cultura de alta toxicidade, que era conivente com casos de assédio sexual e desvalorização de profissionais femininas frente aos congêneres masculinos – o “juridiquês” para “ele faz o mesmo que eu e ganha mais só porque é homem”.

Imagem mostra tela inicial do jogo Valorant, da Riot Games, em um monitor de computador

Imagem: Cassiano Correia/Shutterstock

O judiciário estadunidense encontrou evidências que corroboravam as alegações originais, condenando a Riot Games ao pagamento das indenizações. O processo foi finalizado em dezembro de 2021, mas só em julho de 2022 é que ele foi aprovado para seguir com os processos de pagamento.

Segundo o Axios, os valores ainda podem ser alterados, com algumas multas potencialmente chegando à casa dos US$ 40 mil (R$ 196,28 mil) dependendo do atual estado empregatício das vítimas. Há, ainda, sete mulheres que optaram por não aceitar o acordo, mas não há informação de que elas moverão alguma ação separada.

Segundo um relatório corporativo da Riot Games, 27,5% do quadro de funcionários da empresa é formado por mulheres e, destas, 25,9% ocupam cargos de liderança global. A companhia vem, desde então, produzindo comunicações corporativas que mostram seus esforços em “limpar a imagem” por meio de ações afirmativas de igualdade.

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