Quem é amante do universo de League of Legends possivelmente conhece Nunu e Willump. E quem conhece a dupla certamente está em êxtase com o jogo Song of Nunu, desenvolvido pela Tequila Works e recém-distribuído pela Riot Forge — a divisão da Riot Games.

Lançado em 1º de novembro, o game acompanha uma aventura imersiva do notai Nunu e do yeti Willump pelos campos gelados de Freljord. E para a alegria dos lolzeiros de plantão, outros personagens do MOBA também dão as caras nessa jornada repleta de puzzles, combates e emoção.

Naturalmente que o TecMasters não perdeu a oportunidade de conferir o 3º game distribuído pela Riot Forge (além de The Mageseeker e CONVERGENCE) em 2023. E os principais pontos dessa nova aventura inspirada no universo de Runeterra você confere logo abaixo.

Em busca do Coração do Azul

Coração do Azul de Song of Nunu

Imagem: Igor Shimabukuro/TecMasters

A trama de Song of Nunu se passa em Freljord, uma das regiões do universo de League of Legends. Para quem tem pouca familiaridades com lores, é deste território que surgiram personagens como Anivia, Ashe, Braum, Sejuani, Lissandra e… Nunu e Willump — é claro.

Por falar na dupla, a histórica foca na busca de Nunu por sua mãe Layka. Eles se separaram após uma invasão em seus acampamentos e, desde então, o jovem Notai tenta reencontrar sua genitora por meio de pistas que ela deixa em seus sonhos.

É verdade que as pistas não são exatamente claras — ainda mais para uma criança. Mas nos sonhos, Layka reforça constantemente para o filho seguir em busca do Coração Azul, supostamente localizado na Montanha Alada.

Montanha Alada em Song of Nunu

Imagem: Igor Shimabukuro/TecMasters

A partir daí, a dupla sai em busca de cumprir essa missão cheia de aventura e seguir as pistas de Layka. E a boa notícia é que Nunu e Willump não estarão sozinhos nessa, uma vez que alguns outros personagens da região aparecem ao longo da jornada para ajudar no objetivo.

Braum em Song of Nunu

Imagem: Igor Shimabukuro/TecMasters

Mas como toda boa história, também há uma vilã por trás disso. E ela não só está interessada no Coração do Azul, como também fará de tudo para atrapalhar a vida da dupla e de seus demais companheiros.

Vilã em Song of Nunu

Imagem: Igor Shimabukuro/TecMasters

Algumas informações foram ocultadas para evitar spoilers. Mas um dos destaques da trama é acompanhar a relação entre Nunu e Willump, que é fortalecida a cada nova etapa da jornada. De um lado, uma criança curiosa com dúvidas sobre tudo. Do outro, um yeti que não fala, mas entende seu companheiro e ainda tem uma responsabilidade extra na criação (e proteção) de Nunu.

Fato é que, no fim das contas, Song of Nunu se torna um prato cheio para quem é aficionado pelo universo de League of Legends. E o melhor: mesmo que não conhece nada sobre LoL entenderá a história e, de quebra, vai conhecer mais sobre a lore.

Exploração, combate e minigames

Falando sobre gameplay, Song of Nunu se assemelha muito a um Sackboy da vida. Isso porque, além da trama e cinemáticas envolventes, apresenta exploração (linear, é verdade) à beça, puzzles interessantes, minigames e combates contra inimigos.

As mecânicas são relativamente fáceis: andar, correr, pular, escalar paredes, arremessar bolas de neve ou congelar territórios aquáticos. Na hora do combate, parte desses comandos se tornam botões de ataque e até mesmo de finalizações — que recuperam a vida perdida.

Combate em Song of Nunu

Imagem: Igor Shimabukuro/TecMasters

Mas em meio a tudo isso, dois pontos se destacam. O primeiro é a flauta Scançãolibur, que é uma ferramenta imprescindível para a jornada. E muito além de desbloquear alguns murais e músicas colecionáveis, ela pode solucionar puzzles e até mesmo controlar o gelo verdadeiro.

Scançãolibur em Song of Nunu

Imagem: Igor Shimabukuro/TecMasters

Outro ponto é a possibilidade de jogar ora com Nunu, ora com Willump, o que dá mais dinâmica à jornada. Em alguns momentos, será possível controlar apenas o jovem notai e fugir de combates reais. Em outros, será essencial jogar com um yeti gigante capaz de escalar montanhas e derrotar inimigos com facilidade.

E aqui vale destacar a importância de Willump. Mesmo que esteja na pele de Nunu, Willump ajudará nas missões ao apontar os objetivos do mapa ou fazendo ações que necessitam de mais de dois braços. Em outras palavras, é como jogar com seu duo preferido.

[Review] Encantador, Song of Nunu é um divisor de águas para a Riot Games
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Não menos importante, é preciso elogiar os gráficos e a dublagem do game. Além do visual do título ser muito atrativo, a dublagem (incluindo localização PT-BR) foi muito bem feita e traz ainda mais imersão à história.

E a junção de todos elementos de Song of Nunu dá luz a uma aventura deliciosa, com muita exploração e narrativa que prendem o player à telinha — difícil parar ao iniciar a gameplay.

Mas afinal, Song of Nunu vale ou não a pena?

De forma curta e grossa: vale muito. Mas mais que isso, Song of Nunu é um divisor de águas para os spin-offs de LoL da Riot Forge. Até porque, diferentemente dos outros games lançados, trata-se do primeiro jogo da marca a trazer design 3D.

Além disso, tudo parece se encaixar muito bem: uma história bem amarrada, exploração divertida, canções e murais desbloqueáveis, combate interessante (incluindo luta com chefes), além de uma boa dinâmica ao jogar com mais de um personagem.

Song of Nunu

Imagem: Igor Shimabukuro/TecMasters

É notório que a Riot Games vai explorar cada vez mais jogos além dos populares League of Legends, Valorant e Wild Rift. E a julgar o resultado de Song of Nunu, as expectativas de um futuro ainda mais promissor para possíveis novos jogos tornam-se ainda maiores.

*O game foi analisado por meio de uma cópia para PC (via Steam) fornecida pela Riot Games.

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