Possivelmente a maior reformulação de nomenclatura na história do branding e marketing, a Intel pode mudar as referências de seus processadores ao…abandonar o “i” de “Core i5” ou “i7”, deixando-os apenas com os números e, em alguns casos, colocando “ultra” como nome do meio.

A informação começou com um rumor visto em um teste de benchmark: um chip da linha Meteor Lake – a próxima a ser lançada pela Intel – mostrou o novo formato de nomenclatura, o que fez algumas pessoas começarem a jogar perguntas na direção da empresa. A situação ganhou reforço, no entanto, quando Bernard Fernandes, diretor de comunicações globais da Intel, confirmou no Twitter que a empresa faria “mudanças”, mas sem exatamente confirmar quais.

“Sim, estamos promovendo mudanças na marca, uma vez que estamos em um ponto de inflexão dentro do nosso roadmap de clientes, em preparação para o lançamento da linha de processadores [Intel] Meteor Lake. Vamos oferecer mais detalhes sobre essas empolgantes mudanças nas próximas semanas!”

Considerando que o benchmark onde o rumor começou era de um chip Meteor Lake, e Fernandes está confirmando mudanças justamente no lançamento da mesma linha, é seguro especular que ambos estejam tratando do mesmo assunto.

Ironicamente, se isso se confirmar, a Intel ficará bem próxima de sua principal concorrente: a nomenclatura de número único é adotada pela AMD há anos (Ryzen “7”). Se muito, isso deve facilitar a vida de quem traçar comparativos entre as duas empresas – convenhamos, é mais fácil ler (e escrever) “Core 7 versus Ryzen 7” do que no formato atual. Por outro lado, para o usuário comum, é uma letrinha que está de saída, então a Intel pode estar vendo algum sentido que nos escapa neste momento.

Neste caso, o segundo nome – “ultra” – provavelmente será direcionado aos processadores mais parrudos ou “versões Plus” de modelos de base.

Sobre a linha Meteor Lake, ela deve ser lançada a partir do segundo semestre de 2023. Entretanto, informações confirmadas pelo atual líder da Intel – Pat Gelsinger – indicam que essa família será lançada como “mobile first”, ou seja, o foco principal será o mercado de dispositivos móveis, como tablets e smartphones.

Em resumo: ela pode até chegar aos PCs gamer e máquinas de alto desempenho, mas isso só deve acontecer mais para frente.

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