Anteriormente prevista para janeiro, a polêmica tecnologia Manifest V3, criada como uma forma de atualizar os complementos dos navegadores, chamou a atenção porque, em teoria, iria reduzir a eficiência dos bloqueadores de anúncios.

Por conta disso, os desenvolvedores de extensões para o Google Chrome demonstraram insatisfação com a mudança, além de reclamarem do curto período entre o anúncio da alteração e sua implementação.

Felizmente, ao que parece, o Google ouviu os devs e, como forma de auxiliá-los, decidiu adiar a chegada do Manifest V3. Portanto, a partir de agora, a novidade não chega mais no começo do próximo ano. A nova data ainda não foi informada.

Com isso, os desenvolvedores terão mais tempo para se adaptar ao novo padrão, enquanto o Google estuda os limites impostos pela V3 aos bloqueadores de anúncios e outras extensões do Chrome.

Em nota, Simeon Vincent, do Google, disse que a empresa ouviu os comentários da comunidade acerca dos “desafios comuns impostos pela migração” para o Manifest V3.

Segundo ele, o tópico mais estudado é a “incapacidade do service worker de usar recursos DOM e o atual limite rígido na vida útil do service worker de extensão”.

Os funcionários do Google estão “buscando ativamente uma solução” para os limites rígidos impostos às extensões com a adoção do Manifest V3.

Mais tempo para as extensões do Google Chrome

Google Chrome

Imagem: Evan Lorne/Shutterstock.com

Por conta do início da implementação marcado para janeiro, o cronograma seguia com a desativação do suporte ao Manifest V2 na versão estável do Chrome em junho de 2023 e a remoção de todas as extensões que usam a tecnologia da Loja do Chrome em janeiro de 2024.

Agora, com as alterações, não há mais previsão para que nenhum desses passos seja iniciado. “Nosso princípio orientador será dar aos desenvolvedores tempo suficiente para atualizar e testar suas extensões após o lançamento desses novos recursos antes de desativar o Manifest V2”, declara o Google.

As novas datas para migração dos sistemas devem ser definidas apenas em março de 2023. Até lá, tudo continua como está.

Via: TechSpot

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