Os Estados Unidos querem saber o que as empresas de games estão fazendo em favor da segurança dos jogadores. Preocupados com o ambiente cada vez mais tóxico em jogos online, membros do Congresso escreveram uma carta questionando como as principais companhias do setor estão atuando para combater o extremismo.

A carta será enviada nesta sexta-feira (16) para Activision Blizzard, Electronic Arts, Epic Games, Innersloth, Microsoft, PUBG Corp, Riot Games, Roblox, Sony, Square, Take-Two Interactive, Tencent, Ubisoft e Valve.

A preocupação surgiu como consequência do relatório de Ódio e Assédio em Jogos Online, divulgado na semana passada pela Liga Anti-Difamação. A pesquisa descobriu que a exposição a ideologias de supremacia branca e assédio baseado em gênero está cada vez pior em jogos online.

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Imagem: Shutterstock

“Estamos escrevendo para entender melhor os processos implementados para lidar com denúncias de jogadores sobre assédio e extremismo em seus jogos online e pedimos a consideração de medidas de segurança relacionadas ao anti-assédio e anti-extremismo”, afirma a carta.

Contra a cultura tóxica nos games online

Segundo o site Axios, que teve acesso à carta, o documento pede informações sobre os esforços de mitigação das empresas para combater o extremismo, os sistemas que eles têm para combatê-lo, detalhes sobre o tamanho das equipes e investimentos feitos para resolver o problema e se essas empresas estão abertas a divulgar regularmente dados sobre ações disciplinares tomadas contra jogadores por comportamento inadequado.

“Quando falamos em responsabilizar as empresas de tecnologia pelo que estão promovendo para nossos filhos, as empresas de jogos devem fazer parte dessa conversa”, avaliou a deputada americana Lori Trahan, que também assina a carta.

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