No mês passado, uma cópia de “Super Mario 64” foi vendida por US$ 1,56 milhão (R$ 8,1 milhões em conversão direta) a um colecionador. Isso fez com que a transação se tornasse a maior envolvendo um item relacionado a videogames. No entanto, esse recorde não durou muito tempo.

Isso porque uma cópia lacrada de “Super Mario Bros.” foi vendida por US$ 2 milhões, cerca de R$ 10 milhões. O valor foi tão alto porque o item recebeu classificação 9,8 A+ na escala Wata, o que significa que seu estado de conservação era “excepcional”.

Além do valor, o interessante da transação é que não se tratou de um leilão. A venda foi feita por meio da Rally, que se identifica como uma plataforma de “investimento de ativos alternativos”.

Segundo o The New York Times, a empresa compra itens colecionáveis e cria um sistema de “ofertas iniciais”, em que pessoas podem adquirir ações daquele produto. Quando um colecionador se interessa pela peça, a companhia leva a oferta a todos os investidores e cria uma votação com o intuito de decidir ou não pela venda.

No caso de “Super Mario Bros.”, a Rally comprou o item por US$ 140 mil em abril de 2020. No mesmo ano, os investidores rejeitaram uma oferta de US$ 300 mil pelo cartucho. Mesmo com os US$ 2 milhões obtidos agora, alguns ainda se mostraram contrários à venda.

Produtos raros que são mantidos lacrados representam um forte mercado para os colecionadores. Portanto, com tantos jogos difíceis de conseguir e com pessoas que não medem esforços para obtê-los, pode ser questão de tempo até que um novo recorde seja estabelecido.

Via: Engadget

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