A AMD começou a demonstrar um pouco do potencial do mecanismo Ryzen XDNA AI, que promete executar cargas de trabalho de inferência de inteligência artificial (IA) de menor intensidade ao mesmo tempo em que economiza energia de notebooks.

Como citado pela equipe do Tom’s Hardware, que pôde testar a novidade ao lado de David McAfee, vice-presidente corporativo da empresa e gerente geral de negócios de canais de clientes da AMD, a ferramenta não fica listada no gerenciador de tarefas como um processo da máquina.

Olhando mais a fundo, foi possível encontrá-la como um “Dispositivo AMD IPU” no gerenciador de dispositivos. Isso impediu que fosse observada a carga de trabalho ou outra telemetria dos núcleos nos testes.

Para registro, o notebook usado na demonstração da AMD era um Asus Strix Scar 17 equipado com processador Ryzen 9 7940HS ‘Phoenix’ de 4 nm e placa de vídeo Radeon 780M.

Notebook com AMD Ryzen AI

Imagem: Tom’s Hardware

Foi citado que as demonstrações do aparelho processando uma carga de trabalho de reconhecimento facial apresentaram resultados bastante curiosos. Isso porque, como pode ser visto na imagem abaixo, os gráficos de uso do equipamento ficaram bastante baixos, mesmo em uma tarefa considerada “pesada”.

Resultados AMD Ryzen AI

Imagem: Tom’s Hardware

A AMD afirma que esse mecanismo consegue lidar com até 4 fluxos de IA simultâneos – embora seja possível reconfigurá-lo para lidar com quantidades variáveis. Ainda citando o potencial de sua criação, a empresa provocou que sua solução é mais rápida que o mecanismo neural presente nos processadores M2 da Apple.

A AMD ainda não ofereceu dados mais aprofundados sobre seu mecanismo de IA, embora McAfee tenha dito ao Tom’s Hardware que é difícil quantificar as vantagens de um mecanismo de IA integrado com apenas uma métrica de desempenho. No entanto, no futuro, a empresa promete fornecer mais informações.

Futuro da tecnologia da AMD

AMD

Imagem: Unsplash

E por falar em futuro, a ideia da empresa parece ser adicionar o mecanismo a outros processadores Ryzen. Por enquanto, o ecossistema de IA no PC ainda está no começo e a AMD se compromete a continuar explorando suas vantagens.

Ainda não se sabe se o mecanismo vai chegar também para PCs de mesa, porém, como observa McAfee, tudo vai depender “se o recurso oferece ou não valor suficiente para que faça sentido dedicar uma valiosa área de matriz para o motor”.

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