Lembra do BuddyPoke? Ferramenta do Orkut ainda ‘existe’ no Facebook

Uma das maiores ferramentas de tortura e irritação interação do antigo Orkut – o BuddyPoke – pode ainda estar vivo…no Facebook. Sim, a ironia não nos é perdida aqui também.

Quem viu isso foi o pessoal do TudoCelular, que ressaltou que o “perfil” do BuddyPoke na rede social da Meta recentemente mudou sua foto de apresentação (e extraiu de mim um “Meu Pai Eterno” em alto volume), levantando a possibilidade que os malditos bonequinhos cutucadores do perfil alheio (eu posso ou não ser negativamente enviesado sobre eles, já aviso) possam ter ganho uma sobrevida graças à plataforma do “Zuck”.

Se você ainda não é calvo, provavelmente não tem idade para lembrar do BuddyPoke: tratava-se de uma ferramenta da antiga rede social chamada Orkut, que o Google lançou em 2004. Essencialmente, ele criava um bonequinho pixelizado seu, que você customizava com um visual de sua escolha.

O interessante era a capacidade de editar o seu avatar virtual cartunesco como você quisesse, o que levava a criações…pitorescas. O meu, por exemplo, era um cabeludo extremamente gótico com dentes de vampiro e mechas vermelhas no cabelo e…eu tive uma fase, ok?

Com ele, você “cutucava” perfis de seus amigos nas redes sociais e enviava pequenas animações do seu BuddyPoke e do BuddyPoke dele em situações conjuntas aleatórias, desde um “high five” descompromissado até…pular amarelinha ou coisas do tipo.

E as notificações…eram tantas notificações…

Conforme afirmado pelo TudoCelular, a versão contemporânea dos bonequinhos contou com um “glow up”: os gráficos não estão mais quadradões e o aspecto visual deles, embora ainda cartunesco, está mais humanizado.

Eu particularmente odiava que “me cutucassem” – eu tenho uma coisa bem ruim com notificações não lidas, afinal – mas para quem gosta de interações sem muito sentido prático, de repente trazer o BuddyPoke de volta pode ajudar a reavivar as coisas lá no Facebook: segundo o Gitnux, 42% dos usuários da rede social declararam estar cada vez menos presentes nela e, destes, 44% chegaram até a desinstalar o app de seus smartphones.

Agora, se trouxerem o MSN Messenger de volta e aquela coisa de “tremer a tela para chamar atenção”, a minha aversão à internet ficará completa…