A franquia de jogos de tiro em primeira pessoa (FPS) Battlefield vai ganhar “campanhas narrativas”, no sentido de que os títulos futuros da marca deverão contar com um investimento mais forte na criação de enredos mais densos.

A notícia vem da publisher Electronic Arts, que por meio do perfil que mantém para a franquia no Twitter, deu as boas-vindas ao estúdio Ridgeline Games. No tuíte, a conta oficial de Battlefield menciona o papel da empresa em “criar campanhas narrativas” antes de esclarecer, numa publicação seguinte, que isso não vale para Battlefield 2042, lançado em novembro do ano passado.

A menção ao título mais atual da franquia tem mérito: Battlefield 2042 não conta com um modo para um jogador, onde normalmente as histórias dos títulos costumam se desenrolar. Ao invés disso, o enredo do jogo se desdobra por várias modalidades multijogador. A entrada do estúdio Ridgeline Games provavelmente refere-se a uma mudança nesta parte, com a criação de histórias voltadas à progressão offline.

A questão foi melhor detalhada em uma postagem do próprio blog da Electronic Arts, por meio de um depoimento do vice presidente sênior da empresa e gerente geral da franquia:

“Muitos de vocês sabem que Marcus Lehto se juntou ao time no começo do ano. Hoje, nos anunciamos o nome de seu novo estúdio, baseado em Seattle, o Ridgeline Games. Marcus trará o seu enorme legado de criação de mundos fascinantes e narrativas engajadoras para Battlefield. Junto de um time de capacidade global, ele vai liderar o desenvolvimento de uma campanha narrativa ambientada no universo de Battlefield, e que vai engajar os fãs de maneiras novas e empolgantes, enquanto se mantém verdadeiras aos elementos clássicos da franquia.”

Vale lembrar que, embora não seja direcionado a este caso, o próprio Battlefield 2042 conta com um enredo bem interessante, que leva em conta premissas cientificamente realistas – especificamente, a Síndrome de Kessler. O nome é dado a uma teoria desenvolvida na década de 1970 onde a humanidade, eventualmente, vai colocar tantos objetos na baixa órbita da Terra que o volume de lixo espacial causará um efeito dominó de colisões, efetivamente tirando satélites de lá e, a partir daí, causar um blecaute global de comunicações.

No jogo da EA, essa premissa ocorreu, levando a um aumento no atrito de nações rivais como EUA e Rússia, eventualmente eclodindo em uma guerra aberta no ano de 2042. 

via Electronic Arts

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