Apesar de toda rigidez que a Apple alega ter no processo de aprovação dos aplicativos que entram em sua loja oficial, segundo uma análise do The Washington Post, entre os 1.000 apps mais populares da App Store, quase 2% são golpes.

Esses aplicativos teriam “roubado” dos usuários cerca de US$ 48 milhões (mais de 240 milhões de reais) enquanto estiveram disponíveis.

Entre os apps maliciosos encontrados, várias soluções de VPNs, que supostamente deveriam proteger os dados dos usuários, enganavam os mesmos dizendo que o aparelho estava infectado com vírus, levando muitos a comprar um software desnecessário e, claro, pagar por esses aplicativos.

Na lista também tinha apps de namoro, leitores de QR e até aplicativos que alegavam, de forma fraudulenta, ser de grandes marcas como Amazon ou Samsung.

Vale lembrar que, pelas regras impostas na App Store, a Apple lucra com 30% de toda receita gerada por esses aplicativos – sim, os golpes inclusive.

Apple: App Store tem centenas de aplicativos fraudulentos

Foto: PhotoMIX Company/Pexels

As fraudes na App Store

De acordo com a análise do Washington Post, ainda mais comuns que os golpes são os chamados aplicativos “fleeceware”, que usam avaliações falsas para subir nas classificações e ganhar relevância na App Store.

“Nós exigimos dos desenvolvedores altos padrões para manter a App Store um lugar seguro e confiável para os clientes baixarem software, e sempre tomaremos medidas contra os aplicativos que podem prejudicar os usuários”, disse o porta-voz da Apple, Fred Sainz.

Recentemente, a Apple disse recentemente que bloqueou US$ 1,5 bilhão em transações potencialmente fraudulentas só 2020, sugerindo assim que “geralmente” detecta fraudes um mês após sua chegada à loja.

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