A partir de agora, usuários dos principais produtos da Adobe poderão contar com a ajuda de Inteligência Artificial Generativa (IA Gen) para ajudar no desenvolvimento de trabalhos artísticos. Durante o Adobe Summit desta terça-feira (21), a companhia anunciou o lançamento de recursos de IA no Photoshop, After Effects e Premiere Pro.

Os novos recursos integram o chamado Adobe Firefly que, por sua vez, é composto por modelos generativos para auxiliar na criação não apenas de imagens e ilustrações, mas também áudio, vídeo e modelos 3D.

Além da novidade, também durante o evento, a companhia anunciou o pacote de assinatura Adobe Express for Enterprise, o conhecido pacote de ferramentas da empresa, mas para clientes corporativos. Dessa forma, as empresas também terão acesso às ferramentas do Firefly, além de poderem também ter integrada à oferta o gerenciamento de ativos digitais Adobe Experience Manager (AEM).

Lembrando que o Adobe Express é o antigo pacote Creative Cloud, que a companhia lançou em 2021 com intuito de trazer seus produtos para a nuvem.

A chegada do Adobe Firefly…

A novidade faz parte do projeto SenseiAI, o qual a empresa está trabalhando há mais de uma década com intuito de aprimorar os recursos fornecidos por meio do pacote de edição de fotos e vídeos.

Os produtos da empresa, no entanto, já possuíam IA no processo, como nos recursos de filtros neurais do Photoshop, ou o modo líquido do Acrobat. O Firefly materializa o que seria a próxima geração de recursos de IA adicionada ao portfólio.

Imagem é uma junção de diversas ilustrações separadas em quadros, cada uma feita por meio do Adobe Firefly: novo pacote de recursos com IA generativa lançada pela Adobe

Imagem: reprodução/Adobe

“A IA generativa é a próxima evolução da criatividade e produtividade orientadas por IA, transformando a conversa entre criador e computador em algo mais natural, intuitivo e poderoso”, afirmou David Wadhwani, presidente de negócios de mídia digital da Adobe, via comunicado nesta terça-feira.

“Com o Firefly, a Adobe trará ‘ingredientes criativos’ generativos alimentados por IA diretamente para os fluxos de trabalho dos clientes, aumentando a produtividade e a confiança criativa para todos os criadores, desde profissionais criativos de ponta até a cauda longa da economia criadora.”

O primeiro modelo do Firefly, de acordo com a empresa, foi treinado e alimentado com milhares de imagens de bases de licenciamento público e também do próprio catálogo de fotos da Adobe — dessa forma, evitando ações judiciais por uso indevido de propriedade intelectual, bem como garantindo que fotógrafos e os criadores originais também recebam por seus trabalhos.

…e a mudança da IA generativa

Da mesma forma que recentemente o CEO da Nvidia afirmou que qualquer pessoa poderia se tornar um programador com o uso da IA, a ideia aqui é trazer habilidades de design para não designers — ou, basicamente, uma concorrente do Canva para quem quiser explorar o potencial do design.

Além disso, com a IA agregada às ferramentas de edição da empresa, a ideia é também aprimorar e agilizar os trabalhos de quem já é profissional da área.

“No ano passado, o Adobe Express demonstrou com sucesso a capacidade única de liberar a criatividade entre usuários de qualquer nível de habilidade criativa, desde aqueles que estão começando até profissionais criativos experientes”, afirmou Govind Balakrishnan, vice-presidente sênior da Adobe Express.

Ainda de acordo com o executivo, o pacote “for Enterprise” permitirá às empresas, agora, conectarem equipes de todos os tipos, “de criativos a comunicadores – como um centro criativo, com coleção de recursos e modelos da mais alta qualidade, bibliotecas integradas e novos recursos de controle de marca, permitindo que qualquer pessoa crie e compartilhe conteúdo em escala.”

Assim, profissionais que não são da área criativa de uma empresa poderão participar do processo de criação de algum projeto, se assim for o desejo das equipes responsáveis — incluindo comentar por meio do recurso de compartilhamento para revisão, o qual permite analisar uma versão específica do projeto.

Via TechCrunch e Engadget

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