[MWC 2022] 5G chegará a 1 bilhão de usuários em 2022

As estimativas para o 5G são bastante promissoras. Tanto que a aposta é de chegar a 1 bilhão de usuários até o fim de 2022, de acordo com dados divulgados pela GSM Association (GSMA) — organização responsável pelo Mobile World Congress (MWC) e que também representa os interesses de 750 operadoras de redes móveis em todo o mundo. Até 2025, a expectativa é dobrar o número de conexões, chegando a 2 bilhões.

Em 2021, o 5G já soma 250 milhões de usuários e chega a 20% de cobertura da população mundial.

Destrinchando o 5G

Ainda de acordo com os dados, a região da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) lidera a adoção da tecnologia (64%), seguida pela América do Norte (63%) e a Grande China (52%). Vale ressaltar que na Coreia do Sul, parte da primeira região, a cobertura 5G há tempos já foi iniciada e atualmente supera os 90%.

Já a China representa a segunda posição atualmente, com 60% do território pronto para a tecnologia, enquanto que nos EUA o total chega a 45%.

A Europa aparece apenas na quinta posição (44%). Atualmente ela também não possui uma boa representatividade, com apenas 10% do território pronto para receber a cobertura.

A América Latina, por sua vez, aparece em sétima (11%) na previsão de adoção do 5G em 2025.

No ranking, é possível verificar que a África está em última posição. Atualmente, a região sequer começou a implementação do 5G, algo que deve mudar ligeiramente até 2025.

Ranking de adoção do 5G em 2025

1. Ásia-Pacífico (APEC) 64%
2. América do Norte 63%
3. Grande China 52%
4. Estados Árabes do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) 49%
5. Europa 44%
6. Oriente Médio e Norte da África (MENA) 12%
7. América Latina 11%
8. Comunidade de Estados Independentes (CIS) 9%
9. Restante da Ásia-Pacífico 8%
10. África Subsaariana 4%

Fonte: GSMA

Apesar dos esforços na Europa, a região também precisará de tempo para alcançar o topo do ranking. “No ritmo atual, vamos levar cinco anos para alcançar o patamar atual da China”, afirmou o CEO da Vodafone, Nick Read, durante a sua participação no primeiro dia do MWC 2022, que acontece nesta semana, em Barcelona (Espanha).

Para o executivo, a disparidade de adoção no mundo se dá principalmente por três motivos: fragmentação de espectro, morosidade na liberação das frequências para operadoras e questões tributárias.