Acompanhar a chegada de novos smartphones a cada ano pode ser uma tarefa difícil — principalmente para o bolso. Mas ao que parece, usuários do mundo todo têm encontrado uma boa alternativa na hora de trocar de aparelho: escolher um modelo recondicionado.

Segundo um levantamento da Counterpoint Research, a crise econômica fez com que a demanda por celulares recondicionados — aparelhos de segunda mão que são revisados e revendidos pelas fabricantes — crescesse 5% no ano passado, especialmente em regiões emergentes como Índia e América Latina.

As remessas de novos dispositivos, em contrapartida, caíram 12%. E a situação só não foi pior porque o declínio de vendas em 17% na China (devido a novas restrições diante da Covid-19) impediu que os envios de smartphones recondicionados fosse ainda maior.

Crescimento das vendas de smartphones recondicionados

Imagem: divulgação/Counterpoint Research

Para a Counterpoint Research, o resultado é uma combinação do cenário econômico global, com o aumento nos níveis de confiança de smartphones recondicionados e estratégias de marketing mais eficazes adotadas por players na maioria dos mercados.

iPhones são os queridinhos dos smartphones recondicionados

Um ponto interessante é que, embora a Samsung tenha ultrapassado a Apple em remessas globais de novos smartphones, são os iPhones que dominaram o mercado de celulares recondicionados no ano passado.

Não à toa, os volumes globais dos aparelhos da maçã aumentaram 16% em relação ao ano anterior e atingiram uma participação de mercado de 49%. Já a participação da Samsung caiu de 28% para 26%, enquanto as remessas de outras marcas permaneceram estáveis.

Líderes smartphones recondicionados

Imagem: divulgação/Counterpoint Research

A análise da Counterpoint indica que essa migração do Android para o iOS vista em 2022 deve continuar. Assim como a tendência de aparelhos recondicionados, tendo em vista que a chegada de novas tecnologias (como o 5G) deve estimular as trocas de dispositivos.

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