Pedro Pascal está em alta. Bem, verdade seja dita, o ator de The Last Of Us já vinha em alta desde quando teve sua cabeça esmagada por Hafthór “A Montanha” Björnsson em Game of Thrones e assumir o papel intergalático de Din Djarin, o Mandaloriano. Mas agora como Joel Miller na série pós apocalíptica da HBO Max, Pascal vem gozando de uma fama bastante evidente.

E quem melhor para se aproveitar disso que o programa de comédias Saturday Night Live? Em edição recente, a produção do show chamou Pedro Pascal para ser seu apresentador e, conforme manda a regra, o ator participou de diversas esquetes filmadas no programa – incluindo uma envolvendo a franquia de jogos Mario Kart, da Nintendo…só que em uma versão menos “amigável à família”, vamos dizer…

No vídeo acima, veiculado pelo perfil do programa no Instagram, podemos ver Pedro Pascal como o titular Super Mario – com direito a sotaque italiano macarrônico ao dizer “it’s-a me, Mario” e “let’s-a go”.

Quem jogou Mario Kart sabe que o título de corrida mais icônico da Nintendo tem tudo, menos uma história. A ausência de narrativa é justamente o que ajudou o time de roteiristas do Saturday Night Live a criar a sua própria – Pedro Pascal é conhecido por viver personagens em ambientes intensos, e a premissa pós-apocalíptica de The Last of Us facilitou a criação de um Super Mario futurista, ríspido e de voz em volume sensualmente mediano.

O resultado: Pedro Pascal brincando bastante com a percepção pública de novo “daddy” do show business, em uma esquete baseada em um jogo cartunesco que não tem qualquer motivo para ser o “futuro ameaçado”. Só que em tom de comédia. É primoroso.

Aliás, vale lembrar (ou não, dependendo do quanto você já se recuperou do dano): Mario Kart já apareceu em uma outra ocasião – uma bem ingrata, diga-se – quando o programa veiculou uma esquete sobre como Wario estava em julgamento por ter matado o Mario num acidente de kart. E…bem, foi no mesmo dia em que Elon Musk apresentou o programa. A recepção pública não foi das melhores, digamos.

Ademais, versões mais “viscerais” de jogos da Nintendo são relativamente conhecidas: entre 2010 e 2011, uma equipe independente criou o There Will Be Brawl, uma esquete – veja só – pós-apocalíptica sobre a popular franquia de luta Smash Bros. Para se ter uma ideia: Link, de The Legend of Zelda, era um carcereiro em uma prisão de estruturas questionáveis.

A série foi veiculada no canal The Escapist no YouTube e ainda está no ar.

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