Elon Musk, proprietário do microblog Twitter, anunciou na sexta-feira (17) que a plataforma vai abrir o código-fonte usado para recomendação em 31 de março, mas sem dar detalhes sobre horário ou como isso vai ocorrer.

De acordo com Musk, o algoritmo do Twitter é “excessivamente complexo e não é totalmente compreendido internamente”. O intuito de tornar o código aberto é o de facilitar o apontamento de problemas.

Elon Musk promete abrir código-fonte de algoritmo de recomendação do Twitter

Imagem: osunpokeh, CC BY-SA 4.0 <https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0>, via Wikimedia Commons

Há algum tempo, o empresário já havia anunciado tal fornecimento do código, prometido para fevereiro, mas isso nunca chegou a acontecer. Na sexta, ao responder um internauta, ele adiantou possíveis reações com tal plano. “Prepare-se para ficar desapontado no início, quando nosso algoritmo se tornar open source na próxima semana, mas isso o melhorará rapidamente!”, tweetou.

Desde a última promessa, a plataforma baniu efetivamente aplicativos de terceiros como Tweetbot e Twitterrific, além de anunciar que começaria a cobrar pelo acesso ao API, argumentando que “ao longo dos anos, centenas de milhões de pessoas enviaram mais de um trilhão de tweets, com bilhões a mais a cada semana”. Os dados do Twitter estão entre os conjuntos de dados mais poderosos do mundo. Estamos empenhados em permitir um acesso rápido e abrangente para que você possa continuar a construir conosco”.

No entanto, o plano de nova plataforma API, anunciado logo após o corte de acesso dos aplicativos, ainda está pendente. Há quase um mês, a empresa anunciou o atraso “por mais alguns dias” como “parte de nossos esforços para criar uma experiência ótima para a comunidade de desenvolvedores”. Um mês se passou e o lançamento do programa não ocorreu.

Além dos atrasos ou promessas não cumpridas, o Twitter também deixou de renovar a certificado do serviço Tor, o qual possibilitava acesso à plataforma em países sob censura. A falta de compromisso com a segurança e privacidade vem em meio a um exame detalhado conduzido pela Federal Communications Commission (FCC), com a qual tem um acordo de longa data para garantir a proteção da privacidade.

 

Via BGR

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