Ousadia, a gente vê por aqui. Depois de vencer uma verdadeira batalha para concretizar a compra a Activision Blizzard, agora a Microsoft pensa em levar o Game Pass para consoles PlayStation e Nintendo. Quem disse isso foi o diretor financeiro do Xbox, Tim Stuart. Segundo ele, o objetivo maior da empresa é levar todo seu conteúdo e serviços “para todas as telas possíveis de se jogar”.

Stuart revelou que a proposta da Microsoft é buscar lucros maiores da sua divisão de jogos do que tentar ganhar dinheiro com seu negócio de consoles, que tem margens relativamente baixas. E este teria sido um dos grandes motivadores por trás da compra da Activision por US$ 69 bilhões.

Xbox Game Pass

Imagem: Microsoft

“Quando você pensa sobre o componente ‘Xbox’ de Call of Duty, você passa de um negócio de margem baixa para um negócio de margem alta. Então o que você faz é expandir e dizer que agora estamos gerando vendas com altas margens no PlayStation e na Nintendo”, explica Stuart.

Antes de concluir a compra da Activision, no mês passado, a Microsoft fechou acordos de 10 anos para levar Call of Duty para os consoles da Nintendo e mantê-lo nos videogames da Sony, caso a aquisição fosse finalmente aprovada pelos reguladores de concorrência de diversos países.

Game Pass em qualquer tela jogável

É assim que a Microsoft enxerga o futuro do seu negócio de jogos, explica o diretor financeiro do Xbox: “nossa missão é levar nossas experiências próprias, nossos serviços de assinatura para todas as telas que passíveis de jogar um game”, completou.

Segundo Stuart, nesse sentido, significaria levar o Xbox Game Pass para Smart TVs, dispositivos móveis e até o que foi sempre foi encarado como “rival” até então, como os consoles PlayStation e Nintendo.

Na semana passada, em um acordo entre a NVIDIA e a Microsoft integrou o Game Pass e o GeForce Now.

Em 2020, Phill Spencer, o chefe do Xbox, já tinha expressado seu desejo de “levar o Game Pass para todos os lugares”. Mas na época ele não chegou a demonstrar interesse em plataformas concorrentes.

Via: VGC

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