A Microsoft acredita que reatores nucleares podem ser uma alternativa viável para, no futuro, alimentar data centers e seus planos com inteligência artificial (IA).

Isso ficou claro após uma vaga de emprego para gerente de programa, que tem como principal atribuição a liderança da estratégia de energia nuclear da Microsoft, ser vista online.

Atualmente, os data centers utilizam uma carga alta de energia elétrica, o que torna inviável manter as metas climáticas da empresa. Isso só seria possível caso a companhia encontrasse uma fonte limpa de energia.

Inteligência artificial

Imagem: The KonG/Shutterstock.com

No caso da IA, que também consome muita energia, o desafio é ainda maior, já que o conceito parece cada vez mais presente nos planos para o futuro da Microsoft.

Apesar de não originar gases de efeito estufa, a energia nuclear pode abrir um questionamento sobre o tratamento de resíduos radioativos. De qualquer forma, Bil Gates, cofundador da Microsoft, parece ser um grande fã da tecnologia.

Ao que parece, pelo menos de acordo com a descrição da vaga, Gates quer apostar em reatores nucleares para solucionar o problema da grande quantidade de energia necessária para operar as duas frentes já citadas.

Microsoft deverá construir reatores

Reator nuclear

Imagem: Efman/Shutterstock.com

Atualmente, a melhor maneira de implementar o projeto é usando pequenos reatores modulares (SMR), que são supostamente mais fáceis e baratos de construir.

No entanto, se a Microsoft quiser usar SMRs para alimentar seus data centers e iniciativas de IA, deve investir em uma forma de conseguir Haleu, combustível de urânio altamente enriquecido.

Isso porque, até o momento, a Rússia é o lugar com maior fornecimento de Haleu. Há um impulso nos EUA para construção de uma cadeia de abastecimento de urânio, embora haja uma luta em andamento na qual comunidades próximas das minas e das fábricas de urânio querem impedir que isso aconteça.

Via: The Verge

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