A norte-americana Intel veio a público para comentar um boato recente, que afirmava que a empresa estaria comunicando vendedores de um aumento no preço de fabricação de seus processadores. Segundo a empresa, os rumores não são reais e ela deve manter os preços que são praticados atualmente.

O boato em si já indicava uma história bem fraca: um membro de um fórum disse ter ouvido de um lojista que a Intel estaria enviando cartas comunicando o aumento o preço de componentes, efetivamente tornando o processo de fabricação mais caro e, consequentemente, o valor do produto final na loja também aumentaria.

Imagem mostra etiqueta da linha Intel Core Ultra

Imagem: Intel/Divulgação

O site alemão PCGamesHardware correu com a história e, logo depois, vários outros canais da imprensa internacional morderam a isca e relataram o rumor como fato. A Intel, no entanto, sentiu-se no dever de comentar, enviando uma resposta ao Tom’s Hardware:

“Geralmente, a Intel não comenta sobre especulações que giram em torno do preço de seu portfólio. Entretanto, podemos confirmar que a empresa não enviou a referida carta para nenhum cliente ou parceiro e não começou nenhuma prática de mudança de preço em sua linha de CPUs neste momento. Não teremos mais nenhum comentário sobre o assunto.”

O rumor, agora confirmado infundado, ainda afirmava que o aumento de preço não só impactaria linhas de produto já existentes – como os processadores Alder Lake, Raptor Lake e Raptor Lake Refresh – como também alteraria práticas supostamente previstas em linhas que ainda nem saíram, como a linha Meteor Lake, que está prevista para lançamento ainda este ano. A tal “carta” também trazia menções à nomenclatura “Core Ultra”, sobre a qual falamos aqui no site.

Considerando que acabamos de sair de uma pandemia que levou o mercado de hardware e informática ao seu pior momento nas últimas três décadas, ver um rumor desse tipo tomar as manchetes do noticiário tecnológico não é de todo inesperado – várias fabricantes estão criando medidas para contornar o período problemático da COVID-19.

Felizmente, não parece ser o caso da Intel: embora o seu comunicado não descarte a possibilidade de aumentos de preço no futuro, esse “futuro” não é nada “para agora” e deve demorar um pouco, ainda bem.

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