A Índia apreendeu US$ 725 milhões das contas bancárias locais da Xiaomi no país. A ação é resultado de uma investigação que acusa a empresa chinesa de violar as leis cambiais locais. Segundo informa a Reuters, a empresa teria feito remessas ilegais quando tentou passar algumas transferências estrangeiras “disfarçadas” de pagamento de royalties.

Para a autoridade indiana, a empresa projetou os pagamentos para se beneficiar. “Tais quantias enormes em nome de royalties foram remetidas por instruções de suas entidades controladoras chinesas”, disse a agência.

Logo da Xiaomi

Reprodução: divulgação

O que diz a Xiaomi

A Xiaomi respondeu que obedece às leis indianas e acredita que seus pagamentos de royalties e declarações ao banco são todos legítimos e verdadeiros.

Investigada na Índia

Em dezembro do ano passado, em uma outra investigação sobre uma suposta evasão de renda, a Xiaomi teve seu escritório invadido na Índia.

Mais recentemente, no início de abril, o hoje vice-presidente global da empresa, Manu Kumar Jain, foi convocado para um interrogatório como parte da investigação da diretoria

As autoridades indianas exigem agora detalhes sobre financiamento estrangeiro, participação e padrões de financiamento, demonstrações financeiras e informações dos principais executivos que dirigem o negócio.

Em 2021, com 24% de participação de mercado, a Xiaomi foi a principal vendedora de smartphones da Índia.

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