Como subsidiária da Huawei, a Honor foi pega no fogo cruzado entre a gigante chinesa e o governo dos EUA, em meados de 2019. Com isso, os celulares da marca ficaram impedidos de receber atualizações para o Android ou os populares apps nativos da plataforma.

Agora, sob um novo guarda-chuva, essa história começa a mudar e dar frutos.

Honor de volta ao jogo

No final de 2020, a divisão foi vendida para um consórcio de 30 empresas e, desde então, tem se esforçado para conquistar mais uma vez a confiança de seus parceiros globais, o que incluiu passar pelos extensivos testes de segurança da Gigante das Buscas.

O resultado disso é que os próximos lançamentos da marca, o Honor 50 e Honor 50 Pro, podem dispensar o HarmonyOS, desenvolvido internamente, e voltar a utilizar a versão mais atualizada do Android para empoderar seu hardware.

Em um comunicado obtido pelo The Verge, a Honor afirma que essa retomada da parceria também possibilita que os smartphones da casa possam contar com o Google Mobile Services (GMS), que inclui YouTube, Gmail, Chrome e outros apps da família Google.

A novidade pode não fazer muita diferença para o público chinês, que é o principal mercado da Honor e já opera sem acesso à Play Store, mas é um fator vital para o sucesso da marca em escala global.

Lançamentos de peso

A boa fase também fica evidente quando se olha para as especificações dos novos aparelhos. Tanto o Honor 50 quanto o Honor 50 Pro trazem em seu interior um chipset Snapdragon 778G, da Qualcomm, com suporte dedicado à tecnologia 5G.

Ambos também contam com um display de 120 Hz – numa tela de 6,72 polegadas para o Pro e 6,57 polegadas na versão padrão – e um conjunto de câmeras traseiras bem diferente do convencional.

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Em uma primeira olhada, pode parecer que há apenas 2 lentes, mas trata-se de um quarteto de câmeras poderosas: um sensor principal de 100 megapixels no topo e um kit com grande-angular (8 MP), macro (2 MP) e sensor de profundidade (2 MP).

As diferenças entre os dispositivos existem. O Honor 50 tem uma bateria de 4.300 mAh, carregamento rápido de 66 W e câmera frontal de 32 MP. Enquanto isso, o Honor 50 Pro traz bateria de 4.000 mAh, carregamento rápido de até 100 W e uma grande-angular de 12 MP junto da câmera frontal de 32 MP.

Na China, onde os aparelhos serão lançados no final deste mês, o modelo mais básico custa cerca de US$ 422, enquanto a edição Pro chega a US$ 578. Outros países devem receber os smartphones no futuro, mas ainda não há informações sobre preço ou disponibilidade.

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