Apesar de não seguir as mesmas regras que nós, é inegável que os robôs já fazem parte do cotidiano humano. E para uma coexistência um pouco mais segura, o Google acaba de anunciar uma espécie de “Constituição” para as máquinas.

Intitulada de “Constituição do robô“, o sistema se baseia em uma coleta de dados da big tech (chamada de AutoRT) e é inspirado nas Três Leis da Robótica, de Isaac Asimov.

Na prática, o AutoRT usa modelo de linguagem visual (VLM) e modelo de linguagem grande (LLM) para compreensão do ambiente, adaptação a configurações desconhecidas e decisão sobre tarefas apropriadas.

Tudo isso sob as instruções de evitar tarefas que envolvam humanos, animais, objetos pontiagudos ou mesmo aparelhos elétricos.

Robô na fábrica da Tesla

Imagem: reprodução/Tesla

O objetivo principal é estipular um conjunto de regras a serem seguidas pelos robôs que torne o convívio com humanos mais seguro — sem acidentes de garras fincadas em alguém, por exemplo.

E o sistema tem sido testado pelo Google: apesar dos feedbacks não terem detalhados, uma frota de 53 robôs com AutoRT foram testado em quatro edifícios diferentes por um período de sete meses.

Mais avanços para robôs “mais seguros”

Além da Constituição, a equipe da DeepMind, do Google, também adicionou um recurso de segurança adicional que paralisa as máquinas caso suas articulações ultrapassem um determinado limite. Um interruptor físico para desativá-los também foi adicionado.

Por fim, o time revelou a tecnologia SARA-RT, uma arquitetura de rede neural que torna o modelo de aprendizagem de IA mais preciso e mais veloz.

Via: The Verge

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