Sim, os rumores são reais: o Google tem um concorrente para o ChatGPT e, segundo confirmação da própria empresa, estamos bem perto de conhecê-lo. A ferramenta, chamada Bard, ainda está em fase experimental e deve ser mais detalhada em um evento próprio, programado para a próxima quarta-feira (8).

De acordo com o Google, o Bard foi desenvolvido em cima da LaMDA (ou “Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo”) – a linguagem de inteligência artificial (IA) que a empresa vem desenvolvendo há alguns anos – sim, aquela “IA senciente”.

“O Bard busca combinar o conhecimento do mundo com a força, inteligência e criatividade de nossos amplos modelos de linguagem. Ele levanta informações da internet para oferecer respostas fluídas e de alta qualidade.” – Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet

Ao contrário do concorrente da OpenAI, o Bard não deve ser aberto ao público. Ao invés disso, o Google deve liberar a alguns grupos escolhidos de controle uma versão mais leve da LaMDA. A vantagem é que isso exige pouquíssimos requisitos de hardware, então praticamente qualquer computador deve ser capaz de rodá-lo.

A má, no entanto, é que nem todo mundo terá acesso ao teste antes da ferramenta entrar no ambiente comercial. O TecMasters, por exemplo, já vem testando o ChatGPT há algum tempo e temos até dicas de como usá-lo, tamanha a sua abertura.

No caso do Bard, “nós vamos combinar o feedback externo com os nossos próprios testes internos, para assegurarmos que as respostas do Bard tenham um alto grau de qualidade, segurança e fundamentação dentro de informações do mundo real. Estamos empolgados por esta fase de testes, para que ela nos auxilie a continuamente aprender e aprimorar a qualidade e velocidade do Bard”, disse Pichai.

A grosso modo, ambas as ferramentas parecem fazer a mesma coisa, então o que pode ser o diferencial do Bard é a sua credibilidade: apesar de alguns especialistas gostarem do ChatGPT, também é fato que ele tem problemas de confiabilidade, ao responder interações com fake news e não citar nem listar suas fontes ainda que você o questione sobre isso.

Neste ponto, a ferramenta do Google ainda é um mistério, então teremos que esperar (e, com sorte, testar) para saber mais.

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