É difícil encontrar um fã de Sonic que não se encante com os jogos pixel art da franquia. Mas para a tristeza desses aficionados, tudo indica que jogos do ouriço azul nesse estilo serão cada vez mais improváveis.

Justiça seja feita, a Sega não vai abandonar de vez as raízes da franquia. Tanto que Takashi Iizuka, chefe da Sonic Team, recentemente ressaltou a importância de alternar entre o 2D e o 3D.

“Esses são os pilares fundamentais que precisamos ter. Estamos expandindo para filmes e TV, mas ainda precisamos ter a linha 3D e 2D para nosso público de jogos”, disse o executivo ao GamesRadar.

O grande problema, contudo, é que os futuros jogos 2D ou 2,5D do ouriço azul tendem a se afastar do pixel art — o icônico estilo que deu origem ao primeiro jogo de Sonic em 1991.

“Olhamos para o pixel art – é ótimo –, mas quando pensamos em 10 a 20 anos no futuro, não achamos que será um estilo de arte ou apresentação viável para nossos jogadores”, completou Iizuka.

Sonic Spinball

Imagem: divulgação

Era do Sonic “moderninho”?

Por um lado, a fala de Iizuka é compreensível. Acostumados com gráficos de ponta, os mais jovens não são muito familiarizados com o pixel art. E se a ideia é levar Sonic para a nova geração, um visual mais moderno pode fazer sentido.

Por outro, é importante destacar que pixel art não é sinônimo de passado. Não à toa, sucessos recentes (como Sea of Stars) são uma boa prova de que o estilo ainda pode fazer sucesso na era moderna.

E talvez, a melhor forma seria aliar jogos 2D e 3D com diferentes gráficos para agradar gregos e troianos.

Via: Kotaku

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