[Atualizado às 15h30] A CD Projekt Red respondeu a um pedido de comentário do Kotaku, afirmando que o realismo nas partes íntimas femininas foi “não intencional” e que um patch está em curso para que tudo seja removido – o realismo excessivo, não as partes íntimas. Isso sim seria estranho…

“A versão next-gen de The Witcher 3: Wild Hunt contempla várias modificações fornecidas pela comunidade, mas não criadas pela CD PROJEKT RED, além de vários aprimoramentos criados e implementados pelo nosso estúdio. Unir tudo em um só lugar foi um processo complexo e as texturas em questão foram um resultado não intencional que veio na versão comercial. Isso é algo que estamos trabalhando para corrigir”.

A matéria original segue abaixo:

Apenas para tirar o aviso do caminho logo no começo: esta nota é totalmente contraindicada para o ambiente de trabalho, ok? Fizemos o melhor para editar as partes que certamente lhe mandariam para o RH, mas o aviso de “NSFW” está em efeito a partir de agora.

Então…Witcher 3: Wild Hunt teve uma atualização em sua versão para os consoles atuais que…bem, faz jus à depilação íntima ao estilo “à brasileira”, como os gringos chamam: na verdade, o material está disponível para download desde dezembro de 2022, mas só agora que alguns usuários no Reddit perceberam que ela não adicionou texturização 4K, DLSS e ray tracing só no que você no mundo geral, mas também ali onde “o Sol não bate”.

Se você não pegou as nuances do nosso discurso: sim, a atualização oficial da CD Projekt Red tem mulher mais pelada que a versão anterior, que já tinha mulher pelada, já que isso ainda é a internet e aparentemente o vislumbre das partes íntimas femininas – virtuais ou não – ainda faz com que homens finjam que sabem reagir, mas não sabem. Imagem de exemplo editada (óbvio!) abaixo:

Imagem editada mostra parte da atualização de The Witcher 3

Imagem: NexusMOD/CDPR/Reddit/Reprodução

Em sua versão pré-update, Witcher 3: Wild Hunt tem certa parcimônia ao reproduzir corpos femininos: vários dos inimigos do jogo são mulheres sem roupa – nem me refiro às súcubos, mas também às Senhoras da Floresta em Velen e as bruxas vampirescas de Toussaint, na expansão Blood and Wine.

Originalmente, embora os seios sempre estivessem à mostra, qualquer genitália tinha um aspecto mais censurado – cor da pele, zero presença de pêlos e ausência da lábia vaginal. Para todos os efeitos, os mais desavisados poderiam pensar se tratar de alguma roupa colada à pele (não era, mas vai que…).

Agora, não mais: toda a glória íntima feminina está em display, em 4K, com efeitos de luz e sombra e visual texturizado – não que haja muita diferença entre os modelos virtuais: todos são praticamente iguais salvo a cor de pele de cada um. Apesar da presença de pêlos pubianos, eles são beeeeem poucos e apenas para ficarem iguais aos cabelos das personagens.

Vale ressaltar, porém, que a mudança parece impactar somente os monstros de corpo feminino, então pode esquecer a ideia de ver as feiticeiras Yennefer de Vengerberg e Triss Merigold em toda a sua, digamos, “magia” (já não bastam as cenas bem esquisitas de sexo que você certamente pulou com medo da sua mãe te pegar jogando bem nessa hora?).

Tirando as personagens canônicas, porém, vale tudo: “as bruxas têm ‘bruxecas’, olha que coisa”, alguém na redação do TecMasters pode ou não ter exclamado em voz alta.

Verdade seja dita, não é a primeira vez que Witcher 3 adiciona esse volume de realismo nos corpos femininos do jogo – desde seu lançamento nos PCs em 2015, modificações não oficiais rapidamente trataram de cuidar disso (de novo, é a internet: se existe e está online, tem versões nude, não importa o que seja). A diferença agora é ver isso disponibilizado de forma oficial, por uma atualização entregue pela produtora polonesa.

É válido ressaltar: embora “oficializado” pela CDPR, não foi a produtora quem fez o material – ele é fruto de um mod da versão PC. Entretanto, a versão para consoles atuais de Witcher 3 abraçou as modificações – a exemplo do que Skyrim fez em sua época – então, para todos os efeitos, está tudo validado pela companhia.

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