Atualmente, como regra, os aeroportos exigem que os passageiros coloquem líquidos em frascos de até 100 ml e retirem eletrônicos das malas antes de passar por métodos de raio-x. No entanto, isso pode estar prestes a mudar.

A prática, que foi adotada há 16 anos, está sendo substituída aos poucos ao redor do mundo. Na Irlanda, por exemplo, no Aeroporto de Shannon, um investimento de R$ 13,4 milhões foi responsável por trazer um novo sistema de tomografia computadorizada.

Com sua implementação, não é necessário nenhum cuidado adicional. Os passageiros dos aeroportos podem simplesmente deixar suas malas intactas enquanto elas passam por scanners de segurança.

Apesar de sua implementação em outubro do ano passado, foi só em março deste ano, com a retomada das viagens internacionais, que a novidade começou a ser percebida pelos frequentadores do aeroporto.

O que significa a implementação para os aeroportos?

Ao contrário dos métodos antigos, em que máquinas de raio-x exibiam imagens em 2D das bagagens, a novidade mostra capturas em 3D detalhadas do que está dentro das malas.

Aeroporto

Imagem: Shamia Casiano/Pexels

“Você pode obter muitas informações de uma imagem 2D, mas se tiver um objeto 3D na mão, obterá muito mais. Do ponto de vista de segurança, eles são capazes de tomar decisões muito mais precisas sobre quais materiais estão em sua bolsa: é um material de ameaça ou benigno. Isso significa melhor segurança, melhores decisões”, disse Kevin Riordan, chefe de soluções da Smiths Detection, companhia que forneceu os equipamentos para o aeroporto.

Atualmente, a Smiths Detection é uma das únicas empresas do mundo a oferecer a novidade para venda. E, por se tratar de algo novo, as companhias que tentam implementar a tecnologia ainda têm várias dúvidas sobre seu funcionamento, bem como acerca de maneiras para otimizar seus processos.

Por conta disso, Riordan afirma que se trata de um “processo contínuo para nós como fornecedores. A tecnologia de tomografia computadorizada é a melhor disponível, mas existe uma maneira inteligente de usá-la para otimizá-la?”.

Ele mesmo responde a essa pergunta dizendo que “as imagens são enviadas para operadores diferentes, não apenas um por máquina. Essa é uma maneira de tentar compensar esse atraso de pessoal e agilizar para os passageiros”.

Via: CNN

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