Experiência com Resident Evil mostra a importância do cheiro no metaverso

A imersão em aplicações de realidade virtual, principalmente em muitos games, é algo impressionante. Qualquer um com óculos VR é instantaneamente teleportado para uma outra dimensão; quem já experimentou sabe: não dá para “fingir” que é somente virtual. Nosso cérebro realmente é induzido a essas sensações promovidas pela tecnologia. Mas parece que algo está faltando além do visual… o cheiro!

Sim, o aroma de ambientes, situações, são interpretadas pelo nosso cérebro para uma sensação ainda maior de imersão. E, de acordo com pesquisadores, o cheiro deixa a realidade virtual – e consequentemente o metaverso – ainda mais “reais”. Segundo eles, na verdade, é a chave para uma experiência ainda mais imersiva.

Imagem: Shutterstock

O cheiro do metaverso

Para analisar o impacto do odor em aplicações de realidade virtual, a equipe de pesquisadores usou o jogo Resident Evil. O game, entre outras experiências assustadoras, traz cenas com artefatos sangrentos, comida podre e até uma cabeça “perdida”.

Quem participou da experiência jogou uma parte específica de Resident Evil em realidade virtual duas vezes: com e sem cheiro. Misturas expeliam quatro odores específicos durante a jogativa – floresta, fumaça, algo podre e umidade.

Reprodução: Oculus

Ao longo da experiência, foram medidas as respostas fisiológicas dos jogadores – frequência cardíaca, atividade eletrodérmica e temperatura – tudo por meio de uma pulseira inteligente. A conclusão é de que o cheiro aumentou significativamente a sensação de realismo na realidade virtual, causando até reações fisiológicas diferentes.