5G permite realização de tatuagem robótica a distância

A alta velocidade de conexão é apenas uma das características da tecnologia 5G. Mas talvez o que chame ainda mais atenção na banda larga móvel de quinta geração – e que nem todo mundo dá assim tanta importância – é a baixíssima latência do 5G.

A “mágica” da latência do 5G

Latência, para quem não está familiarizado com o termo, é a diferença de tempo entre uma ação e o momento exato que seus efeitos se tornam perceptíveis. Um exemplo de latência alta são as chamadas de vídeo via satélite, quando a comunicação demora para chegar do outro lado. No 5G, a promessa é que essa latência se torne praticamente imperceptível – ou seja, que a ação e o efeito sejam quase instantâneos.

A latência do 5G será entre 1 e 4 milissegundos, o que vai permitir, por exemplo, o avanço dos carros autônomos – que precisarão reagir ao tráfego e outros incidentes rapidamente -; ou ainda a realização de cirurgias robóticas a distância, quando o médico vai operar o paciente de forma remota. Então, porque não uma tatuagem a distância?!

O 5G na verdade, será um grande habilitador de novas tecnologias, boa parte delas graças a essa baixa latência. E para demonstrar essa característica, como parte de uma peça de marketing, a operadora T-Mobile da Holanda patrocinou uma tatuagem a distância feita com um robô conectado ao 5G.

A cobaia da inusitada experiência foi a apresentadora de TV holandesa Stijn Fransen. O tatuador Wes Thomas tatuou Fransen remotamente usando um braço robótico projetado para mapear a o parte do corpo a ser tatuada e, claro, reproduzir os movimentos do tatuador.

Robô tatuador habilitado pelo 5G

O robô foi construído e programado pelo tecnólogo britânico Noel Drew. “Cada parte da construção foi considerada e adquirida especificamente ou projetada, desenvolvida e fabricada internamente a partir do zero”, disse Drew à PCMag.