E o terceiro capítulo da saga Xenoblade Chronicles foi lançado para Nintendo Switch e, com ele, os fãs de RPG estão bem-servidos de uma ótima história com a volta de mecânicas que fizeram sucesso e a mudança do que era um problema – já adiantando parte do que será apresentado no review.

Além disso, um dos destaques do novo título é que o mundo como um todo se mostrou bem mais amigável do que nos títulos anteriores, deixando bem claro que é possível fazer um RPG japonês para diversos públicos – saindo um pouco do nicho do gênero.

Para falar melhor sobre esses e outros pontos, o TecMasters se aventurou pelo título e conta como foi a experiência.

História de Xenoblade Chronicles 3

Xenoblade Chronicles 3

Imagem: TecMasters

A história nos coloca no mundo de Aionios, que, em meio à uma guerra que ceifa diversas vidas, há os off-seers, pessoas que, após as duras batalhas, tocam uma espécie de flauta como se fosse uma “homenagem” aos mortos.

Xenoblade Chronicles 3

Imagem: TecMasters

Nesse papel, temos Noah, da facção Keves, e Mio, da Agnus. Ambas são rivais e lutam em batalhas que já duram anos. No entanto, após um acontecimento específico, os dois devem deixar de lado as diferenças – e a rivalidade – para sobreviver em meio ao caos.

Por conta de um momento decisivo, ambos – e seus respectivos grupos -, começam a ser tratados como fugitivos e, portanto, devem encontrar uma forma de se unir mesmo com personalidades tão diferentes.

Personagens

Xenoblade Chronicles 3

Imagem: TecMasters

E é aí que entram os personagens. Além de Noah e Mio, o primeiro contato é com Lanz e Taion, que são o puro estereótipo dos RPGs: o primeiro é o “cabeça quente” e o segundo “arrogante”. No entanto, felizmente, isso não é feito de maneira caricata ou “pesada”.

Não só eles, mas todos os personagens de “Xenoblade Chronicles 3” parecem pessoas reais, já que não possuem poucas características que os definem, todos são cheios de nuances e personalidade.

Mecânicas

Já começo esse tópico dizendo que não é necessário jogar os jogos anteriores para se familiarizar com o terceiro game. No entanto, pode ser difícil se ambientar e se adaptar com o sistema de batalhas, que é ligeiramente diferente do que se está acostumado.

Isso porque, apesar de não ser por turnos, não é em tempo real. O personagem possui um ataque automático que desfere golpes simples. Nos botões do controle, (X, Y e B), há outros ataques que devem ser “carregados” antes que possam ser utilizados.

Xenoblade Chronicles 3

Imagem: TecMasters

No começo, é possível estranhar essa ideia, já que é ligeiramente diferente dos ataques por turnos ou tatics presentes em diversos games. Mas aqui eu tenho que elogiar a ideia, que é bastante interessante e oferece uma camada extra de dificuldade e estratégia para se dar bem .

Outra coisa a se elogiar aqui é o sistema de classes, que podem ser atribuídas a alguns personagens e, em seguida, mudadas para se adequar ao que o jogador de “Xenoblade Chronicles 3” pretende – se um time ofensivo, defensivo ou mais equilibrado entre os dois.

Xenoblade Chronicles 3

Imagem: TecMasters

Além disso, a party de personagens pode contar com até sete membros – seis fixos e um extra. Portanto, apesar de ter uma ofensiva mais potente em alguns casos, é necessário uma boa dose de estratégia para gerenciar todo mundo.

Isso porque, durante as batalhas, é possível realizar ataques combinados, escolher o tipo de ataque de cada aliado, além de poderes específicos resultantes de combinações de personagens. Por isso, o sistema de batalhas é bem mais complexo do que se imagina à primeira vista.

Mundo aberto e NPCs

O vasto mundo aberto do game é vivo e diverso – seja com inimigos ou NPCs para conversar. Esses últimos, inclusive, quase sempre contam com missões secundárias que ajudam a desenvolver as histórias do local.

Xenoblade Chronicles 3

Imagem: TecMasters

O interessante aqui é que essas tarefas costumam dar ainda mais contexto para o enredo e traz uma camada extra de profundidade ao game – além de contribuir para as mais de 100 horas de jogatina.

O tempo de jogo, obviamente, está baseado na quantidade de exploração, sendo um dos pontos mais positivos de “Xenoblade Chronicles 3”.

No entanto, apesar de contar com um grande mundo aberto que permite viajar para qualquer local, é importante citar que o jogador deve estar ciente da dificuldade dos inimigos em locais mais avançados, já que o mundo não se adapta ao jogador, é justamente o contrário.

Xenoblade Chronicles 3

Imagem: TecMasters

Outro ponto que faz a diferença é o incentivo pela exploração. Isso porque andar pelo mundo oferece experiência extra para o jogador. E o interessante é que tudo que for adquirido quando se trata de experiência não precisa ser necessariamente usado na hora.

Isso tudo para garantir que o personagem não estará muito forte para as missões principais – a não ser que o jogador queira. Portanto, tudo fica armazenado para ser usado quando o usuário quiser – e se quiser.

Conclusão

Xenoblade Chronicles 3

Imagem: TecMasters

“Xenoblade Chronicles 3” é uma aventura e tanto, um dos melhores RPGs do Nintendo Switch – e eu iria exagerar se dissesse que de todos os tempos?

O jogo mistura ótima exploração, personagens carismáticos e batalhas muito interessantes para construir uma história consistente e crível do ponto de vista da personalidade dos envolvidos na aventura.

Xenoblade Chronicles 3

Imagem: TecMasters

O título é altamente recomendado, mesmo para aqueles que não estão acostumados com RPGs no geral, principalmente pela atmosfera amigável e explicativa de todos os elementos.

“Xenoblade Chronicles 3” já está disponível para Nintendo Switch. O review foi feito com base em uma cópia cedida pela Nintendo.

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